Em ano que pode ser da aposentadoria, Rafael Sóbis busca último 'título' para currículo recheado

Alexandre Simões
@oalexsimoes
28/05/2021 às 22:07.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:03
 (Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

(Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

O atacante Rafael Sóbis, de 35 anos, é um dos jogadores em atividade no futebol brasileiro com o currículo mais recheado de grandes taças. E elas vão da Copa Libertadores, em 2006, com o Internacional, onde foi revelado, ao inédito bicampeonato em sequência da Copa do Brasil com o próprio Cruzeiro, em 2017 e 2018.

Neste sábado (29), ele passa a viver o desafio mais modesto, mas talvez mais difícil da vitoriosa carreira: devolver a Raposa à Série A do Campeonato Brasileiro.Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Dono de currículo recheado de grandes taças, Rafael Sóbis tem como desafio em 2021 ajudar o Cruzeiro na briga pelo acesso à Série A do Campeonato Brasileiro

A caminha celeste na Segunda Divisão nacional tem início às 16h30, contra o Confiança-SE, no Estádio Batistão, em Aracaju. E num Cruzeiro pobre tecnicamente, as referências estão nas extremidades, pois são os veteranos Fábio (goleiro) e Rafael Sóbis, que vem atuando como o homem de referência do ataque da equipe comandada pelo técnico Felipe Conceição.

O acesso cruzeirense pode ser o último “título” do jogador. Em entrevista ao programa Esporte Espetacular, no último dia 2 de maio, ele afirmou que pensa em encerrar a carreira ao final da temporada 2021, que no caso dele termina em 30 de novembro, com a disputa da última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Na edição 2020, logo após a contratação do técnico Luiz Felipe Scolari, Sóbis chegou à Toca da Raposa II carregando a esperança do torcedor de que ajudaria o clube no acesso. Estreou já na 22ª rodada, foi destaque, terminou a temporada como artilheiro celeste, com seis gols, mas não impediu a “reprovação” cruzeirense.

Nesta repetição de Série B, Rafael Sóbis aparece mais do que como uma das estrelas do time de Felipe Conceição. Ele é dos poucos titulares incontestáveis do time e carrega a “responsabilidade” de recolocar o Cruzeiro na elite numa disputa em que o clube dependerá demais dos gols que ele pode marcar, e daqueles que Fábio consegue evitar.

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