Em despedida, Klauss fala de dívidas e como a nova diretoria receberá o Cruzeiro

Hoje em Dia - Belo Horizonte
28/11/2017 às 20:42.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:56

(Washington Alves/Lightpress)

Oficialmente eu venho anunciar algo que não é surpresa para ninguém. Estou deixando o cargo de diretor do Cruzeiro, vou continuar contribuindo com a gestão do doutor Gilvan até o fim do mandato dele. Mas, efetivamente no departamento de futebol, é meu último dia. Agradecer imensamente as mensagens que recebi de apoio dos amigos, colegas da imprensa e, principalmente, os torcedores. Desde que houve as eleições e que foram confirmados os novos diretores, os membros da nova diretoria, a gente já sabia e não era surpresa para ninguém a minha não continuidade. Eu deixei para falar mais ao fim do processo para que causasse o mínimo possível de turbulência, interferência no grupo e nos objetivos que tinhamos para a equipe durante a temporada. Conseguimos fazer ao longo de todo ano de uma forma bem sucedida do meu ponto de vista.

São quase dez anos de serviços prestados a esse clube que foi um orgulho muito grande ter recebido a grande missão de dirigir o departamento de futebol no ano de 2017, diante do cenário que tínhamos. Sabia que no inicio desta temporada teriam resistências por parte de outros profissionais em estarem aqui, por ser um ano político e dificilmente um profissional, ao se deslocar e largar a cidade de origem, a família para estar em um desafio que poderia ter um prazo de validade curto por ser um ano de eleições. E seria normal e está dentro do segmento do futebol, ele ficar desempregado logo à frente.

Cenário no qual se apresentava no início de 2017 era bastante dificil para poder assumir, para qualquer outro profissional. Para min não, tive um orgulho muito grande por ser o responsável pelo futebol do Cruzeiro nesta temporada. Me sinto ainda mais honrado e privilegiado por ter sido diretor das duas Tocas da Raposa, Toca I e Toca II, talvez um grupo seleto de diretores tenham conseguiu essa façanha. Muitos títulos conquistados nas duas Tocas, nos dois departamentos, um trabalho realizado com muita excelência, em contribuição de um trabalho coletivo de todos os funcionários e profissionais da Toca I, inteferindo no processo de formação e rendimento não só de atletas, cidadãos e homens. Poder ao mesmo tempo, no departamento profissional, colher os frutos disso e ver atletas realizando seus sonhos, alcançando a maturidade como pessoa, como cidadão e atleta, e se tornar realidade no profissional do Cruzeiro. 

Apesar de todo o desafio para o futebol, que se apresentava com o cenário que se tinha no inicio da temporada, a torcida sem esperança, de dois anos difíceis que tivemos antes de 2017, eu estava presente no clube, acompanhei tudo isso e sabia que seria para mim uma missão que poderia me proporcionar um orgulho grande, de poder voltar a ver a torcida do Cruzeiro feliz, o clube em seu devido lugar, de novo vencedor de uma competição a nível nacional. A torcida já tratando de Libertadores e contratações na grandeza do Cruzeiro. Foi uma honra muito grande ter representado e alcançado os objetivos que a diretoria esperava de mim e a torcida também. E a gente ter ao final da tmeporada um resultado que lá no início nós esperávamos, que era de obter sucesso dentro e fora de campo. Mesmo diante de todas as dificuldades que tivemos, penso que nossa vitória e nossa conquista da Copa do Brasil acabou sendo bem maior do que ela é. 

Diante de um ano de eleições, ano político dentro do clube, o orçamento extremamente limitado, as dificuldades finaceiras, apesar de ser um clube da grandeza do Cruzeiro, esse foi um fato que marcou 2017, o nivel de investimento de capacidade para investimento dos adversários, raríssimas exceções, como Flamengo e Palmeiras, potencial incrível de investimento bem superior ao nosso. E  tmbém de outros grandes adversários que vencemos ao longo da temporada. Enfim, são das mais diversas adversidades, falta de objetivos alcançados na competição estadual, eliminação precoce na Sul-Americana, que trouxeram momentos difíceis para nós e superemos todos eles. A gente entende e tem a persepção de que a nossa conquista na Copa do Brasil foi muito maior do que ela foi. Saio daqui com sentimento de dever cumprido, satisfação de ter representado um gigante do futebol mundial que é o Cruzeiro, e ao mesmo tempo honrado de cumprir essa missão tão difícil e desafiadora. Ver que fizemos algo que, tudo aquilo que é considerado gestão no Brasil, a gente conseguiu implementar principios de boa gestão que são considerados fundamentais, montamos uma equipe competitiva diante de um orçamento limitado. A gente não pode simplesmente olhar a dificuldade financeira e depositar nela as derrotas ou a perda de um ou outro campeonato. Representamos um gigante que é o Cruzeiro, precisamos de relacionamento no mercado, ter pro-atividade, e assim montamos uma equipe competitiva. Conseguimos fazer e comprovamos. 

Manutenção e a continuidade da comssão técnica e treinador, mesmo diante de tantas adversidades. Isso a gente conseguiu comprovar a importancia de se fazer isso para que a gente acredite no trabalho. Blindagem que tivemos de todos os atletas e jogadores que foram de extrema importância nesse âmbito político para que conquistássemos a Copa do Brasil, e isso nos proporciona uma satisfação muito grande.Utilização de muitos atletas oriundos das divisões de base, dado o fato da dificuldade que a maioria dos clubes do Brasil passam. Não vejo como uma opção o aproveitamento dos atletas da base, vejo como condição necessária e básica. Me sinto privilegiado de poder ver por mais um ano, apesar de que nos anos regressos outros atletas da base também estiveram no profissional. Mas esse ano em específico tivemos sete atletas das divisões de base apresentados para nossa torcida. E ao mesmo tempo conseguindo êxito competitivo e performance de alto nível. Isso nos traz orgulho muito grande. 

Enfim, gostaria de agradecer imensamente ao presidente do Cruzeiro pela oportunidade que foi me dada nesse tempo. Como falei são quase dez anos de serviços prestados ao Cruzeiro, 12 anos de carreira como profissional do futebol, 25 anos atuando no futebol graças ao trabalho coletivo e em conjunto, são mais de 50 títulos na minha carreira. Me sinto vencedor por onde passei. Agradecer às pessoas que foram importantes, em especial ao Bruno (Vicintin), amigo, que me deu a condição de estar na diretoria das duas Tocas da Raposa. Me sinto honrado de ter cumprido à missão que ele me deu, a expectativa de todos .Ao parceiro Tinga, que foi um parceiro no dia a dia, nas tarefas, um ser humano incrível, profissional com quem pude aprender e tenho certeza que contribui também. Ao Guilherme (Mendes), ao Pedro (Moreira), parceiros no dia a dia. Foram dias incessantes de muito trabalho, mesmo quando toda a comissão técnica e os atletas estavam de folga, ainda assim estavamos aqui sem folga na semana, mas tudo valeu a pena. Não poderia sair e deixar de desejar, como não poderia antes de sair, o maior sucesso possível à nova diretoria que assume. Tenho convicção que eles terão o privilégio que tivemos, de estar à frente do Cruzeiro. Que eles consigam com essa equipe que está sendo deixada nas mãos deles, alcançar os objetivos propostos pelo tamanho do clube. Colocar o Cruzeiro em um patamar maior, na prateleira de cima como hoje ele está. Tenho convicção de que o caminho para ele está mais fácil, pois a casa está arrumada. Costumo dizer que o Cruzeiro é um boeing na pista prontíssimo para decolar. Que eles consigam fazer com que essa aeronave decole com sua grandeza e seu tamanho. E que tenham muita seriedade, responsabilidade e compromisso com essa camisa, com esse clube e principalmente com a torcida que merece estar lutando campeão sempre todos os anos nas arquibancadas. Obrigado a todos pelo profissionailismo e trabalho.

Não fica mágoa de forma alguma. Eu que sou responsável por isso, resolvi fazer parte desse segmento. O futebol é isso, faz parte do segmento, o contexto político também. Alternância de poder é algo democrático, em todo o país temos essa alternância. Se é certo ou errado, se será melhor ou pior só o tempo irá dizer. Não poderia em hipótese alguma deixar de ter esse sentimento de gratidão por tudo que aconteceu na minha carreira, tudo que foi realizado até aqui. Não só a contratação do Thiago Neves, mas tivemos outros jogadores que foram muito importantes no processo, que tivemos participação direta nas contratações. Claro que o Thiago Neves foi uma contratação que se voltasse atrás e pudesse fazer tudo de novo, faria com maior orgulho. Hoje ao final do processo a gente vê que ele é um jogador que é ídolo da torcida em pouco tempo, poucos meses atuando, recorde de partidas realizadas ao longo de sua carreira, jogador da experiência dele e que pode fazer o gol do título, que colocou o Cruzeiro na Libertadores de 2018. Claro que é uma satisfação, orgulho muito grande fazer uma contratação que deu certo. Principalmente para o clube, um trabalho coletivo. Não sou eu nem qualquer diretor que trás. Eu sempre falo isso, quem contrata jogador é a instituição, essa bandeira que está por trás de nós e que representamos. A gente tem relacionamentos, nossa forma de trabalhar e atenção ao mercado para conquistar isso. Tiveram ações relevantes e importantíssimas em nossa conquista, que foi o fato de fazermos mais renovações de contrato que contratações. A renovação de contrato é uma grande contratação, porque se o atleta está no contexto principal e o seu contrato não está renovado, temos um jogador com incertezas, com dúvidas sobre o seu futuro, o que o clube e a instituição pensa a respeito dele. A gente pode proporcionar a jogadores extremamente importantes nesse processo, Henrique, Manoel, Robinho, Rafael, Alisson, jogadores da base todos eles que participaram da nossa temporada, Rafinha que foi extremamente importante, nosso 12º jogador, performou muito bem, principalmente na final da Copa do Brasil. As renovações consideramos de grande relevância para o trabalho, dá segurança para os atletas, traz valorização para os atletas, que entendem que há valorização do grupo. Chegar na final da temporada vendo o resultado daquilo que já acreditávamos no início dela (temporada), acreditar em um grupo de atletas, a quem devo os principais agradecimentos. Grupo sério, extremamente profissionais, diante das dificuldades que tivemos eles seguraram firmes todas as circunstâncias que estavam em torno, à sua volta. A gente vê essa credibilidade que depositaram no início da temporada, no meio da temporada, no olho do furacão e a gente acreditando. No fim da temporada ver o grupo de atletas valorizado, isso é importante para a nova diretoria. Isso é importante para a nova gestão. Gratidão eterna ao clube e agora sigo meus caminhos esperando uma oportunidade de trabalho onde possa contribuir.

“Na realidade eu não posso dizer que foi uma interpretação por parte deles, porque eu não fui avaliado por eles. A tomada de decisão foi feita sem uma análise daquilo que eu poderia oferecer para eles e para o clube. Então, não posso dizer que estou sendo demitido do clube por eles, pois eles me consideram mau profissional. Não tive a condição de ser avaliado. Isso faz parte do jogo, faz parte do futebol. Se temos uma certeza de quem trabalha no futebol é que seremos demitidos, em algum momento o nosso ciclo se encerra. Hoje se encerra o meu ciclo no Cruzeiro, mas eu saio com convicção de que encerro um ciclo vitorioso, de uma diretoria extremamente vitoriosa em todos os aspectos, a gente fala de grnadeza e de conquistas, não falamos só de troféus, conquistas e taças. Falo na forma de lealdade, na transparência, nas relações humanas”

Com relação às dívidas, ocorrências que existem com a Fifa, na verdade não é uma exclusividade do Cruzeiro. Já sabíamos disso quando assumimos, eu, na verdade, em nenhum momento pensei que estive presente, que fui o responsável pela negociação ou não. Eu, como toda a diretoria que estava presente nesta temporada, assumimos aquilo que competia ao Cruzeiro. A operação do Ábila é um exemplo concreto disso, a contratação dele não foi o Klauss que fez, mas o Cruzeiro e quem era responsável pelo clube naquele momento. Fizemos uma contratação de importância técnica muito grande. O Ábila era um jogador de apelo para a torcida, artilheiro e não vinha sendo aproveitado no grupo principal. Talvez eu, o Tinga ou o Bruno poderíamos pensar apenas em nós, se ele joga ou não joga não é uma competência nossa. E nunca foi. Escalar jogador é competência da comissão técnica e o treinador tem total condição de escolher quem ele bem entende. Nós sempre estivemos ao lado dele em todas as decisões. Fato é que a negociação que fizemos com o Ábila, não olhamos o que era seguro para nós, pela relação do atleta com a torcida. Sim o que seria melhor para o Cruzeiro. A operação do Ábila gerou uma economia de R$ 25 milhões para o Cruzeiro. Isso foi de grande valia e tem que ser considerado. Consequentemente a isso, trouxemos um atleta que queríamos que ele correspondesse à altura na mesma função que foi o Sassá e fizemos isso de forma paralela pra que o grupo não fosse prejudicado em termos de performance. O que tem pela frente não é nada diferente do que encontramos em 2017, dificuldades financeiras elas realmente vão existir para a próxima temporada, para o ano de 2018, mas nada diferente de 2017. Tivemos um orçamento extremamente limitado e restrito, nós tivemos uma dificuldade ao longo do ano sim, financeiramente, tentamos equacionar da melhor maneira possível. Mas em nenhum momento nós jogamos para a dificuldade financeira qualquer tipo de desculpa para não ter uma equipe competitiva. Nós falamos desde o início que o Cruzeiro disputaria as competições para vencer, independentemente das condições que teríamos nas mãos, pois sabemos o gigante que representamos. Não pode ser essa a condição futura de não colocar o Cruzeiro na condição, pois isso não é exclusividade do clube. Vocês estão vendo outras equipes com dificuldades de pagamento de salário, vem chegando 13º, clubes com dificuldades financeiras. O que é preciso é um plano de gestão para equacionar tudo isso e buscar as melhores ações com responsabilidade financeira para a instituição. Tivemos, ao longo de 2017, muitas dificuldades. E aí compete aqui também, é até uma forma de honrar todos os parceiros que foram relevantes nesse processo, se a gente olhar todas as contratações, em nenhuma delas o Cruzeiro teve a condição e a necessidade de aporte financeiro inicial. Tivemos sim um grande parceiro – o Pedrinho, dos supermercados BH, que é nosso parceiro de longa data, há muitos anos e um dos patrocinadores do clube. É uma pessoa de extrema relevância no processo do clube, e cabe a ele os agradecimentos formais de ter contribuído conosco nessa temporada. Se não fosse ele, não seria a mesma coisa”.

“Os salários do Cruzeiro hoje estão todos em dia. As dificuldades do pagamento de imagem existiu sim ao longo do ano. E eu acredito que exista, talvez, algumas imagens em aberto. Não sei precisar agora. É o financeiro quem tem atuado diretamente com o Gilvan na quitação dos débitos. Mas, como falei, essa questão financeira é algo que está inerente e precisa de um plano de gestão. Tem que ser assim em 2018. A contratação do Thiago Neves, por exemplo, é uma contratação que hoje a gente vê que é um ídolo do clube, bateu o pênalti que levou o Cruzeiro para a Libertadores e colocou o clube num bom patamar financeiro, já que a Libertadores rende desde o começo cerca de R$ 12 milhões. Tem que equacionar atletas da base, jogadores já do grupo e atletas de excelência, que é o caso do Thiago Neves. Financeiramente, o Cruzeiro está com os salários em dia, talvez tenha algumas questões de imagem. Não posso precisar”.

“É importante ressaltar que foi promovido no Cruzeiro algo inédito no futebol brasileiro, que é a transição entre diretorias. Deveria ser padrão em todas as instituições. Foi algo sugerido por mim, porque eu entendia que seria importante para a instituição e para o trabalho do Marcelo (Djian, novo diretor de futebol). Gostaria de ter isso quando cheguei, de estar ao lado do diretor antigo para saber como começar o trabalho. Pude passar para ele tudo que foi construído por mim. Se é importante, se é relevante, se ele vai ou não gostar, compete a ele. Mas sei que foi de uma importância muito grande para o clube e para ele também chegar, conhecer o ambiente, as pessoas, estar no dia a dia e seguir a vida com bastante sucesso e competência. Se pudesse voltar atrás, faria de novo. Por mais que, dos três elementos – clube, Marcelo e Klauss –, o mais difícil para realizar seja eu. É complicado quando você está saindo, deixando o clube, as pessoas, o trabalho. É difícil, mas foi importante e necessário para ele e para a instituição. Passo para ele (Marcelo Djian) todas as indicações que tenho recebido até hoje. Não posso ser antiético de estar escondendo isso. Tudo é transmitido para ele, os contatos, as indicações, as condutas que teria em relação a alguns jogadores, na transição de jogadores. Essa condição agora passa a ser de responsabilidade da nova diretoria. Obviamente, espero que a nova diretoria possa fazer as renovações e as contratações e mantenha a grandeza de um clube que brigue pelas competições que vai disputar. Que as ações não sejam inversamente proporcionais ao discurso da realidade financeira. Que os novos contratos sejam compatíveis financeiramente com a realidade e a condição que o clube tem. É preciso ter coerência e responsabilidade com a folha salarial e os atletas que vão receber mensalmente os salários”.

“Passar, passou. Uma coisa é passar pela nossa cabeça. Outra é ter condições de operacionalizar aquilo que consta no contrato. Isso acontece com todos os outros clubes, aqueles que tem condições de exercer e adquirir, eles exercem. Mas não poderíamos ter ações na qual não teríamos condições. É importante dizer sobre o Diogo Barbosa que ele foi trazido numa condição em que a realidade que o clube permitia. É um atleta que não era do Cruzeiro, estava emprestado, e que o Cruzeiro necessitava em termos de performance esportiva na temporada. Às vezes só se fala no retorno financeiro, mas o retorno técnico trazido pelo Diogo Barbosa acho que dispensa qualquer tipo de comentário. Claro que o retorno financeiro não foi com a grandeza do potencial demonstrado pelo jogador aqui. Mas sendo campeão, nos dá um valor a mais. É por isso que o valor dele foi muito mais acima do que trouxemos. É importante dizer que valeu a pena a contratação do Diogo. Foi um jogador extremamente importante na temporada, que ajudou a colocar o Cruzeiro numa condição muito melhor. O Diogo Barbosa veio na condição que poderíamos. E tudo que fizemos, temos a convicção de que fizemos o melhor na condição de momento. Isso é importante. Não pode criar fantasmas e situações hipotéticas que não têm condição de ser realizadas”.

“Está fácil, pois o Cruzeiro pegou essa mesma condição no início de 2017. A condição financeira não foi desculpa para dizermos que não traríamos jogadores no nível de grandeza do Cruzeiro. A condição financeira tem que ser equacionada no clube com um bom plano de gestão. E as nossas ações foram diretamente relacionadas à condição financeira do Cruzeiro. O caminho está fácil porque o Cruzeiro está numa Libertadores e começa com uma receita diferente do ano de 2017. Temos atletas valorizados no mercado. Os principais ativos do clube, que são os atletas, estão com valor comercial muito maior do que estavam antigamente. O clube hoje tem uma condição de buscar patrocínios e investidores com uma credibilidade muito maior. O clube vai trazer retorno de forma inerente a todos aqueles que estiverem investindo. O caminho está mais fácil porque a torcida hoje demonstra uma esperança muito maior em termos de expectativa. Nossa torcida apoia e apoia muito, prova disso são as médias de público ao longo das temporadas mesmo diante de dificuldades. A nova diretoria terá o apoio de uma torcida que faz a diferença e comparece nos jogos. A condição de dificuldade financeira não é exclusivo da próxima gestão. Foi uma condição das outras diretorias que passaram por aqui”.

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