(Gustavo Andrade/AFP)
O normal aconteceu para o time feminino dos Estados Unidos. Estreia com vitória na Olimpíada, no Mineirão, diante da Nova Zelândia, por 2 a 0. Mas quem menos teve trabalho com as adversárias da Oceania foi a maior vítima da torcida. A goleira Hope Solo enfrentou um clima hostil e ouviu vaias sempre que tocava na bola.
Para criticar a postura da jogadora que tirou foto toda protegida com o medo do zika vírus, os torcedores na Pampulha não perdoaram a camisa 1. Em toda reposição de bola, ela ou sonoro "ooooooh ziiiiika".
A treinadora Jill Ellis comentou sobre o fato: "A Hope já se desculpou, a gente também comete alguns erros e como jogadore, nós estamos acostumadas a ser vaiadas em outros países. Eu só espero que a torcida brasileira aprecie o que a gente faz com a bola".
O grito é uma adaptação do futebol latino-americano, que costuma xingar os goleiros adversários de "putos". No caso da torcida brasileira, em jogos masculinos, o arqueiro é xingado de "bicha".
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