(Bruno Haddad/Cruzeiro)
“A minha família não queria. Inclusive minha mãe. Mas convenci por serem só seis, sete meses. Vou me sacrificar”. A frase é do empresário Emílio Brandi, um dos integrantes do Núcleo Dirigente Transitório do Cruzeiro e que será o candidato do grupo à presidência do clube nas eleições de 21 de maio.
Entre os familiares de Emílio que não queriam ele presidente está inclusive Emília Brandi, ou Dona Lia, sua mãe e irmã do ex-presidente cruzeirense Felício Brandi, o homem que mudou a história do clube nos anos 1960 e 1970.
Confirmada na tarde desta segunda-feira (17) pela Rádio Itatiaia, a candidatura de Brandi tem o apoio dos atuais e dos ex-integrantes do Núcleo Dirigente Transitório. “Estão todos comigo, inclusive o Pedro Lourendo e o Vittorio Medioli, que deixaram o Núcleo. Só aceitei por todos seguirem no clube. Foi feita uma reunião hoje e não tem outra opção.Tenho de colaborar, dar este sacrifício e dividir meu tempo entre minha empresa e o Cruzeiro”.
A chapa de Emílio Brandi ainda não está formada, pois ele precisa ainda escolher dos vice-presidentes. “Todos me deram apoio para escolher quem eu quisesse. Mas ainda tem tempo para isso”, revela o empresário.
Além de garantir que fica apenas até o final do ano, Emílio espera agora uma definição se terá adversário no pleito de 21 de maio: “Vamos ver se terá outra chapa”. O advogado Sérgio Santos Rodrigues já tinha se posicionado como candidato. Além disso, nos bastidores do clube é especulada a possibilidade de a Família União, grupo que aopoiava Wagner Pires de Sá, ter uma chapa.