Engenheiro Felipe Marinho viaja à Inglaterra para acompanhar torneio de perto

Felippe Drummond Neto - Hoje em Dia
14/09/2015 às 08:50.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:44
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

Até onde vai a paixão de um torcedor pelo esporte favorito? Para o engenheiro ambiental Felipe Marinho, de 26 anos, ela não se limita a fronteiras.   Apaixonado pelo rúgbi, esporte que pratica desde 2011, ele viajará à Inglaterra no próximo domingo para acompanhar de perto a Copa do Mundo de Rúgbi, que começa a ser disputada na próxima sexta-feira e vai até dia 31 de outubro.   “Desde que eu fui efetivado no meu emprego, em 2014, comecei a me programar e a me planejar para conseguir acompanhar de perto a competição. Ainda mais que uma das sedes será a cidade que eu morei quando fiz intercâmbio em 2012”, disse Felipe, que morou na cidade de Cardiff, no País de Gales.   Depois que retornou do intercâmbio, em 2013, ele se juntou ao BH Rugby, equipe da capital que disputa as principais competições nacionais da modalidade. Não por acaso, ir ao Mundial é sonho antigo.   “Desde 2011 eu sonho poder ver os principais jogadores e as principais seleções do mundo duelando, e vou conseguir realizar isso. Já garanti que vou em três partidas da primeira fase: Austrália x Ilhas Fiji, País de Gales x Ilhas Fiji e Nova Zelândia x Geórgia”, empolga-se o torcedor pela oportunidade de assistir ao vivo a um jogo dos “All Blacks” (seleção neozelandesa).   Mas nem tudo é perfeito. Como a competição dura mais de 40 dias, Felipe vai perder a toda a fase final. “Infelizmente, não vai dar para ficar até o final, já que volto pro Brasil no dia 10 de outubro, quando acabam minhas férias, ou seja, a fase final de mata-mata vou acompanhar pela televisão”, lamenta.   Custos   Felipe calcula que gastará aproximadamente R$ 10 mil, já que conseguiu um lugar para ficar sem custos. “Por eu ter morado em Cardiff, eu vou ficar na casa de amigos que fiz. Vou comprar tudo em supermercado para não ter que gastar tanto com alimentação. Mas, somando o preço das passagens e dos ingressos, devo gastar uns R$10mil”, calcula o engenheiro.   Mundial é sonho distante para o Brasil, afirma o engenheiro   Próximo de realizar um sonho, Felipe, por outro lado, diz que a participação em um mundial ainda é uma realidade distante para o rúgbi brasileiro.   “Apesar de todo o trabalho que tem sido feito nos últimos anos aqui no Brasil, ainda é algo inimaginável ver a seleção brasileira disputando uma Copa do Mundo. A CBRu (Confederação Brasileira de Rúgbi) tem investido muito para ampliar as competições que o Brasil participa para dar essa bagagem e ajudar a modalidade a evoluir, mas isso demora muitos anos ainda”, comenta o jogador do BH Rugby que atualmente disputa a ‘Série B’ do Super 8.   Para acelerar o desenvolvimento da modalidade, a CBRu se reuniu em maio com confederações americanas para a criação de um torneio internacional no continente, envolvendo seis nações, de forma semelhante à competição internacional que reúne as seis principais seleções do mundo. A ideia é que esta competição tenha a primeira edição em 2016, com Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Uruguai e EUA. (F. D. N.)

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