O domingo foi de goleadas no Mineiro. Cruzeiro, Atlético e Guarani balançaram as redes muitas vezes dos seus adversários. Festa do torcedor e também dos artilheiros. Neste quesito, destaques para Réver, pelo Galo, e Borges, pela Raposa.

O brilho de Réver

Fazer gol de voleio e cobertura é para gols. Geralmente, essa tarefa é reservada ao melhor jogador de um time, um centroavante técnico. Marcar dois tentos com essa característica no mesmo jogo, então, é praticamente impossível. Mas Réver pode ser considerado uma exceção a essa regra.

Zagueiro, alto, com um enorme talento e a predileção por balançar as redes. No Galo desde 2010, o defensor marcou 18 gols com a camisa alvinegra. Só que esses números potencializaram a partir de 2011, principalmente com a chegada de Ronaldinho Gaúcho e a ênfase do técnico Cuca nas jogadas de bola parada. O atleticano já marcou 11 gols desde então.

Diante do América, na http://www.hojeemdia.com.br/esportes/altetico/clima-de-tranquilidade-no-entorno-da-arena-independencia-1.102518, Réver teve o seu ápice. Anotou três tentos, em um hat-trick perfeito - marcando de perna direita, esquerda e também de cabeça.

Com a boa fase do Atlético na temporada e as atuações destacadas, Réver vai trilhando seu caminho para tentar uma vaguinha na Seleção Brasileira de Luiz Felipe Scolari.

Borges em modo goleador

Três gols em dois jogos e um poder de decisão que relembrou os bons tempos na carreira. Borges tem características importantes para um centroavante. Ele sabe dominar a bola de costas para o gol, é difícil de ser desarmado e chuta com rara técnica com ambas as pernas. Apesar de pecar na altura, Borges dá uma outra dimensão ao ataque celeste.

http://www.hojeemdia.com.br/esportes/cruzeiro/sem-piedade-cruzeiro-goleia-o-boa-e-segue-lider-isolado-1.102424, o camisa 9 fez o pivô, tabelou com os meias e colocou Everton Ribeiro na cara do gol, dando sua primeira assistência na temporada. Mas, como a função do artilheiro é balançar as redes, também tratou de deixar a sua marca. A defesa falhou ao tentar cortar cruzamento de Egídio e a bola sobrou açucarada para Borges, dentro da área. Como bom goleador, o atacante fuzilou o goleiro Douglas, que até tentou fazer a defesa, mas falhou na tarefa.

Uma estreia para se esquecer

Na fogueira, Paulo Comelli recebeu a tarefa de comandar o América no clássico diante de um motivado Atlético, em grande fase na Taça Libertadores. O treinador, que substituiu Vinícius Eutrópio, sequer teve uma semana para trabalhar o seu grupo.

No primeiro tempo, o América até conseguiu igualar as ações, sobretudo aproveitando espaços pelo lado direito do ataque. Mas quando o técnico Cuca diminuiu os espaços pela esquerda, o time de Comelli ficou sem opção de incomodar o Galo, sendo presa fácil no clássico.

Agora, Comelli terá que correr contra o tempo para arrumar o time americano para o restante do Mineiro.

Rapidinhas

• Correr contra a correnteza, às vezes, é o melhor remédio. Com uma estratégia diferente dos rivais, a http://www.hojeemdia.com.br/esportes/especializado/raikkonen-surpreende-e-vence-na-australia-massa-chega-em-4-1.102278. Ousadia premiada

• Assistir Georges St. Pierre lutar é tedioso algumas vezes. Mas o canadense encontrou uma maneira de anular seus adversários e ninguém encontra brechas neste jogo. Diaz foi apenas mais uma vítima.

• http://www.hojeemdia.com.br/esportes/grego-e-banido-da-selec-o-apos-saudac-o-nazista-veja-o-video-1.102386. Tomara que, como o seu técnico falou, tenha sido apenas uma infeliz coincidência.

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