Depois de muito debate, a Federação Internacional de Vela (Isaf) acabou aprovando neste sábado (10), após reunião da Assembleia Geral da entidade, em Dun Laoghaire (IRL), a volta da classe RS:X (windsurf) no programa olímpico dos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Com a decisão, o kitesurf volta a ficar de fora das Olimpíadas.
Na sexta-feira, a continuidade do windsurf acabou não sendo analisada porque o índice de 75% dos votos do Conselho da Isaf, número mínimo para que a discussão fosse reaberta, não foi alcançado. Porém, Goran Petersson, presidente da entidade, considerou que os números foram apertados (26 dos 38 membros, ou 67%, optaram pela reavaliação) e então o mandatário decidiu que, após solicitação de diversas federações nacionais, algumas emendas às duas primeiras linhas do texto aprovado em maio seriam apresentadas.
As linhas previam a entrada do kitesurf como classe olímpicas , mas as emendas fazem com que ela seja substituída pela RS:X, o que já vigorava antes das mudanças aprovadas em maio.
Assim, dos 113 membros com direito à voto que compõem a Assembleia Geral da Isaf, sendo de 105 países, além de sete vice-presidentes e o presidente, 59 deles votaram a favor do retorno no windsurf, 32 votaram contra e ainda houve 22 abstenções.