A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) segue tomando medidas para que o problema de pneus na Fórmula 1 chegue ao fim. Após o caótico Grande Prêmio da Inglaterra, a entidade divulgou uma série de restrições dos ajustes para o fim de semana do GP da Alemanha, inclusive proibindo a inversão dos compostos na hora de montagem.
Em Silverstone, os pneus da Pirelli apresentaram muito problemas e os colocados em quatro carros estouraram durante a corrida. A empresa italiana, única fornecedora da categoria, afirmou que os incidentes foram decorrentes de diversas falhas técnicas das equipes, como baixa pressão nos compostos, ângulos de cambagem muito agressivos e inversão dos pneus na montagem, colocando os que eram para o lado direito no lado esquerdo do carro.
"Por razões de segurança, a Pirelli pediu que garantíssemos que os pneus em todos os carros trabalhassem nas condições listadas. Será responsabilidade de cada time comprovar ao delegado técnico da FIA que o carro está de acordo com o exigido o tempo inteiro", diz uma nota enviada pelo diretor de provas Charlie Whiting aos times da F-1.
Em Nurburgring, a pressão inicial mínima dos pneus traseiro e dianteiro deve ser de 16 psi. Com os compostos aquecidos, os da frente dos carros precisam estar ao menos em 20 psi. Os de trás, a 19 psi.