A notícia de que Gabriel Batitusta, de 46 anos, estaria impossibilitado de andar em decorrência de dores nos tornozelos é falsa. É o que afirmam o filho do eterno ídolo da seleção argentina, Lucas Batistuta, e o médico do ex-craque, Roberto Avanzi. Nesta segunda-feira (15), os dois trataram de desmentir a informação divulgada pelo jornal colombiano “Las 2 Orillas” no último fim de semana e afirmaram que tudo não passou de uma confusão do periódico.
Em contato com o diário esportivo "Olé", da Argentina, Lucas negou que o pai esteja sem conseguir anfar e que tenha cogitado amputar suas pernas. Segundo o filho do craque, Batistuta "encontra-se bem".
Procurado pela "Rádio Del Plata" para comentar a notícia, Roberto Avanzi afirmou que Batistuta chegou a reclamar de dores intensas nas duas pernas há três anos e, por isso, operou um dos tornozelos. O ex-atacante apresentou grande recuperação, mas ainda precisa de outro procedimento cirúrgico. O médico aguarda ainda alguns resultados para colocar uma prótese no outro tornozelo.
"Bati estava insuportável. Veio um dia ao consultório e me disse: 'quero fazer como Pistorius e cortar os joelhos'. Ele disse sério. Ele disse: 'assim não quero viver'. Mas isto foi há três anos, não foi agora. Nós conversamos, eu o tranquilizei e fizemos uma cirurgia, só podia ser em um tornozelo. Depois, ele esteve fantástico. Começou a andar a cavalo, a jogar polo de novo e estava bem. No último ano no Catar, faziam uma infiltração por semana nele, o que deixou os dois tornozelos destruídos. O corticoide come a cartilagem e isso destrói o tornozelo. Agora, queremos operar o outro tornozelo, mas temos que colocar uma prótese. Conversamos outro dia, pois ele está pensando seriamente em fazê-lo. Mas as próteses de tornozelo são recentes, só há cinco anos de experiência e não quero experimentar com ele. Quero ter a segurança que ele andará bem, pedi que espere um pouco para ver os resultados", explicou Avanzi.
"Batigol", como era conhecido nos tempos de jogador, é o maior artilheiro da história da seleção argentina. O lendário atacante anotou 54 gols com a camisa albiceleste. Ele também foi artilheiro pelo Newell's Old Boys, clube que o revelou, River Plate, Boca Juniors, Fiorentina, Roma e Inter de Milão. A última equipe de defendeu foi o Al Arabi, de Doha, onde encerrou a carreira em 2005 devido às dores nos tornozelos.