A regata da medalha da classe laser, de Robert Scheidt, foi adiada para terça-feira (16) em razão da falta de vento na raia Pão de Açúcar ao longo da tarde desta segunda (15).
É o primeiro dia em que a falta de vento prejudicou muito a realização das regatas. O inverno no Rio é conhecido como um período de poucos ventos durante o dia. "No inverno carioca temos muitos dias sem vento nenhum. A gente torce para que amanhã haja a regata", afirmou Scheidt.
Ele tentou aguardar o início da prova na área comum do público, onde estava sua família. Mas foi tietado por muitos fãs e acabou se recolhendo para o local destinado aos atletas. O velejador tenta a sexta medalha olímpica para se tornar isolado o brasileiro com mais pódios em Jogos --atualmente, ele tem cinco, ao lado de Torben Grael.
Scheidt precisa de uma combinação de resultados para conseguir o bronze, única medalha possível para ele.
Além da classe do brasileiro, também foi adiada a regata final da classe laser radial, em que disputa a lituana Gintare Scheidt, mulher do brasileiro. Ela não tem chance de medalha. Num dia de ventos fracos, apenas as regatas em raias fora da baía de Guanabara foram realizadas.
Na classe 49er FX, marcadas na raia Niterói, a dupla Martine Grael e Kahena Kunze caiu para a terceira posição ao fim do dia. Elas ficaram em 11º na última prova e ficaram atrás das equipes da Espanha e Nova Zelândia. As dinamarquesas que lideravam a classe caíram para quarto.
"A queda das dinamarquesas mostra como a nossa classe é disputada", disse Martine. A dupla é a principal esperança de medalha na equipe de vela do Brasil. Restam ainda três regatas antes da prova final, prevista para quinta (18).
Na classe 49er, Marco Grael e Gabriel Borges estão na 10ª posição, última a se classificar para a regata da medalha. Também restam três disputas para definir quem chega à última etapa.