(Vinnicius Silva/Cruzeiro)
Mesclar ou não mesclar? Eis a questão que Rogério Ceni terá que desvendar. No próximo domingo (1), o Cruzeiro tem um jogo-chave na temporada. Vencer o Vasco, no Mineirão, se tornou uma obrigação para quem está brigando contra o rebaixamento, restando três rodadas para o fim do primeiro turno do Brasileirão. Porém, três dias depois, a equipe terá uma decisão contra o Internacional, no Beira-Rio, na partida de volta das semifinais da Copa do Brasil. E dali mais quatro dias, às 11h, mais um desafio difícil, ante o Grêmio, no Independência, novamente pela Série A. Uma trinca 'decisiva' para os celestes no ano.
Em razão da proximidade dessas datas, o treinador reflete se vale a pena ou não preservar alguns jogadores diante do Gigante da Colina, dando “prioridade” ao confronto perante o Colorado. A incógnita está no ar.
“Principalmente para jogadores de velocidade, talvez a recuperação seja curta para quarta-feira (4). Ao mesmo tempo que, se não põe um jogador (no domingo), pode não haver o ritmo de jogo que gostamos, em termos de intensidade. São escolhas que vamos ter que fazer. Veremos se alguns jogadores se recuperam, assim como o Pedro (Rocha)”, relatou o comandante.
Ele não contou com os zagueiros Dedé e Léo, com dores musculares, para o embate contra o CSA, que terminou empatado em 1 a 1, nesse domingo (25). Quem também desfalcou a equipe foi o atacante Pedro Rocha, devido a um mal-estar, durante o aquecimento da partida. “Teremos jogos domingo, quarta e domingo, contra Vasco, Inter e Grêmio, e uma viagem no meio. Seria muito cedo para eu dar um prognóstico sobre o time”, disse o técnico.
No Brasileirão, o Cruzeiro possui 15 pontos, cinco a menos que o Vasco, em 16 rodadas disputadas. “O jogo contra o Vasco é muito importante, um confronto praticamente direto. Queremos ganhar do Vasco, e também do Inter. Temos que nos recuperar, treinar e analisar qual a melhor formação da equipe. Mas precisamos da vitória, é indiscutível”, afirmou.