Frederico Chaves Guedes é sinônimo de gol. Pela terceira vez na carreira, o maior artilheiro da história dos pontos corridos do Brasileirão levará para casa o troféu de máximo goleador de uma edição da competição. Mesmo sem poder entrar em campo nesta última rodada do BR-16, por conta do WO do Atlético contra a Chapecoense, o camisa 99 terminou o torneio no topo da lista.

Entretanto, ausente da briga na rodada derradeira, Fred se viu igualado por William Pottker, da Ponte Preta, e Diego Souza, do Sport Recife. O trio encerra o Brasileirão da atual temporada com 14 gols marcados, cada um. A divisão do troféu de artilheiro em três jogadores é um feito que se repete também pela terceira vez. Em 2000, Romário, Dill e Magno Alves fizeram 20 gols no Módulo Azul da Copa João Havelange. No torneio inteiro, Adhemar do São Caetano fez 22. Em 2008, Keirrison (Coritiba), Kleber Pereira (Santos) e Washington (Fluminense) anotaram 21 vezes. 

Por falar em Romário, Fred igualou um recorde que o baixinho era dono. O artilheiro do Atlético se junta ao eterno camisa 11, a Túlio e Dadá Maravilha como os quatro únicos jogadores que já foram artilheiros do Brasileirão por três edições diferentes. Fred já havia sido o maior goleador em 2012 (quando foi campeão) e em 2014 (após voltar dos 7 a 1).

Pottker marcou o primeiro gol da Macaca contra o Coritiba, na vitória de 2 a 0 do time de Campinas. Já Diego Souza foi o grande nome do Leão da Ilha no torneio e marcou o segundo gol da vitória de 2 a 0 para cima do Figueirense, em triunfo que livrou o Sport do rebaixamento e lhe rendeu, ainda, uma vaga na Copa Sul-Americana. 

Os 14 gols marcados pelos artilheiros do Brasileirão tem uma marca negativa, porém. É o pior rendimento de artilheiros da competição nesta era dos pontos corridos. A última vez que os goleadores foram tão econômicos foi em 1990, com Charles, do Bahia, se sagrando o número um com 11 gols. 

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