Futsal do Minas começa caminhada pelo título sul-americano

Felippe Drummond Neto - Hoje em Dia
06/12/2013 às 08:36.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:36

(Wesley Rodrigues)

Não é segredo que o ano de 2013 está sendo único para o esporte de Minas Gerais. Contando com os bons ares que têm acompanhado os times e atletas do Estado, o Cia do Terno/Minas começa, neste sábado (7), a disputa do Campeonato Sul-Americano de Clubes de Futsal, conhecido popularmente como Copa Libertadores da modalidade. Os jogos acontecem até quinta-feira, na cidade uruguaia de Canalones, vizinha da capital Montevidéu.

“O esporte mineiro vive momento especial, e também queremos aproveitar. O Atlético ficou 42 anos sem ganhar um título de expressão, e, este ano, ganhou. O Cruzeiro venceu o Brasileiro, no futebol, e o Mundial, no vôlei. Além disso, Bruno Soares e Marcelo Melo tiveram uma supertemporada no tênis”, lembra o goleiro Bianchini, que defende a meta minas-tenista há mais de uma década.

Inclusive, é exatamente na participação do Galo no Mundial de Clubes, que o Minas se inspira para tentar levantar o título mais importante do continente. “Sabemos que não somos favoritos, mas é uma competição com a cara da nossa equipe, de tiro curto. Vamos para ser competitivos e sabemos que, se o time encaixar, temos chances de surpreender”, argumenta o técnico da equipe, Paulo Cardoso. Ele aposta na formação titular, com Bianchini, Lucas, Kelson, Willian e Jotinha.

Além deles, Paulinho também tem à disposição ótimas opções no banco, com destaque para o fixo Wender, que, apesar de ter viajado machucado, será peça importante para a fase final, caso o time avance. Já o ala/pivô Diego Belém, responsável pelos tiros livres da equipe, e o jovem pivô Tom, um dos destaques do clube na Liga futsal, são outros que podem ser decisivos.

“No futsal é assim: temos um quinteto que começa o jogo, mas, ao todo, são uns dez titulares. Ainda mais no final da temporada”, acrescenta o treinador. Ele ainda observa que o time atravessa ótimo momento, embalado por dois títulos regionais, o estadual e o metropolitano. “Mas o que considero o mais importante nessa equipe é que sabemos trabalhar na adversidade”, garante.

Paulinho sabe que o maior rival que o grupo terá no Uruguai é o fato de ser o primeiro campeonato internacional de muitos jogadores. “Estaremos em outro país, e o maior adversário será a arbitragem, que sempre deixa a desejar fora do Brasil. Além disso, a falta de conhecimento sobre os outros times”, alerta.
 

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