SEGURANÇA

Galo x Cruzeiro: PM vai reforçar efetivo, patrulhar bairros longe da Arena e monitorar redes sociais

Esquema de segurança para 1º jogo da final foi reforçado após morte de torcedor há um mês

Angel Drumond
esportes@hojeemdia.com.br
Publicado em 27/03/2024 às 14:23.Atualizado em 27/03/2024 às 15:02.

Belo Horizonte contará com um forte esquema de segurança neste sábado (30) para o primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro, entre Atlético e Cruzeiro. A partida será na Arena MRV, na região Oeste, com torcida única. Porém, o patrulhamento será reforçado em outros bairros da capital, na tentativa de evitar brigas de organizadas dos times, como ocorreu há um mês, quando um cruzeirense morreu baleado após confronto na avenida Tereza Cristina.

O planejamento das ações foi detalhado nesta quarta-feira (27) pela porta-voz da PM, major Layla Brunnela. "Cada Batalhão terá um reforço na sua subárea para bares, locais de transmissão do jogo e esses pequenos deslocamentos de torcedores. As sedes das organizadas não abrirão”, informou a oficial.

Segundo a militar, alunos da Academia da Polícia Militar (APM) também serão deslocados para reforçar o efetivo da corporação nas ruas. "Os cadetes e os alunos do curso de formação de sargentos vão agregar no entorno do estádio, além do reforço das unidades de Belo Horizonte”, informou. 

O setor de inteligência da Polícia Militar também promete monitorar as redes sociais, usadas por parte dos torcedores para marcar confrontos entre as organizadas. Outra medida é impedir o acesso ao estádio de quem não pode ir, como os envolvidos em brigas anteriores. Conforme a PM, dez pessoas estão com tornozeleiras eletrônicas e proibidas de sair de casa em dias de jogos.  

Além deles, três torcidas organizadas - Pavilhão Independente e Máfia Azul, do Cruzeiro, e Galoucura, do Atlético - estão impedidas de ir até os estádios. Nos dois jogos não serão permitidas entradas de torcedores com as camisas ou adereços.

Ainda conforme Layla Brunnela, a população pode ajudar, denunciado atitudes suspeitas. "Peço que nos informem sobre qualquer percepção de conversas paralelas em redes sociais ou em grupos de Whatsapp, que sugiram qualquer problema, que seja denunciado via 181”, acrescenta a major.

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