A lutadora Giullia Penalber terá que torcer para Anastasia Nichita, da Moldávia, para conseguir disputar a repescagem na luta livre e seguir com o sonho de medalha em Paris. O fato é que foi justamente Nichita que a eliminou da competição, nas quartas de final, na manhã desta quinta-feira (8).
Anastasia Nichita, da Moldávia, atual vice-campeã mundial e 2ª colocada no ranking mundial, enfrentará a chinesa Kexin Hong, atleta que Penalber venceu nas oitavas, na noite desta quinta. Se o resultado de Nichita acontecer, Giullia enfrentará a alemã Sandra Paruszewski. Quem vencer o confronto, enfrentaria, então, a chinesa. Tanto a repescagem quanto a disputa do bronze na categoria serão nesta sexta-feira (9).
“Vou contar com essa esperança até o último minuto, vou lutar até onde puder. Eu errei, de fato, mas tentei na minha melhor versão fazer o que eu podia. Fiz o meu melhor mesmo”, disse Giullia.
Após ficar a uma vitória, por duas ocasiões, de se classificar para Tóquio 2020, a lutadora carioca, irmã do judoca olímpico Victor Penalber, finalmente fez a estreia olímpica, com uma vitória contra Rckaela Aquino, de Guam, com apenas um minuto e dois segundos de luta, com um encostamento (touche).
“Estava muito feliz de estar participando dos Jogos Olímpicos, foi o sonho de toda uma vida. Foi uma realização muito grande estar aqui. Porém, uma vez que a gente chega aqui, a gente quer mais. Nesse momento é óbvio que estou triste, chateada porque me via muito capaz de avançar”, ressaltou Giullia.
“Vou contar com essa esperança até o último minuto, vou lutar até onde puder. Eu errei, de fato, mas tentei na minha melhor versão fazer o que eu podia. Fiz o meu melhor mesmo”, completou.
A melhor participação do país no wrestling foi o oitavo lugar de Rosângela Conceição na categoria até 72kg em Pequim 2008. Aos 32 anos, Giullia, ouro nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023 e dona de sete medalhas em Campeonatos Pan-americanos, é a única representante do país na modalidade em Paris 2024.
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