“Marcas do que se foi. Sonhos que vamos ter”. Leonardo Silva volta ao Orlando Scarpelli para encarar o Figueirense, adversário que lhe traz lembranças positivas, mas também recordações negativas. Neste novo encontro, será mais um capítulo do sonho do bicampeonato da Copa do Brasil. O Galo visita o Figueira às 21h45 pela terceira fase da competição.

De volta ao time titular após ser poupado diante do Tupi, o capitão alvinegro soma 30 gols pelo Atlético. Sendo que o gol que o tornou o maior zagueiro-artilheiro do Galo foi justamente contra o time de Santa Catarina. Foi no empate em 1 a 1 em 2015, no primeiro jogo da disputa de oitavas de final da Copa do Brasil, na qual o Galo foi eliminado e perdeu a chance de se tornar o primeiro time a conquistar o troféu de forma consecutiva. 

Naquele jogo, em agosto, o alvinegro mineiro perdia por 1 a 0 (gol de Clayton), quando Léo Silva empatou já nos acréscimos a partida, igualando não só o placar, mas os 22 gols que Réver havia marcado pelo clube. Ambos estavam no topo da artilharia entre zagueiros. O capitão da Libertadores já tinha saído do Atlético, e o veterano de 38 anos já chegou a 30 gols.

Inclusive, se Leonardo Silva marcar outro gol diante do Figueira, fará do clube rival desta terceira fase de Copa do Brasil a principal vítima com a camisa do Galo. Só o Avaí, com três gols, sofreu mais no jogo aéreo do líder do Atlético. 

Chapecoense, Internacional e Coritiba empatam com o Figueirense entre os times que tomaram dois gols do camisa 3.

EXPULSÃO
Se fez um gol importante na partida de ida daquela Copa do Brasil 2015, Leonardo Silva teve papel negativo no jogo de volta, que culminou na eliminação do Galo na competição, justo no Orlando Scarpelli.

O Figueirense virou a partida para 2x1, num confronto pelo qual Léo Silva foi expulso aos 34 minutos do primeiro tempo, por impedir uma “situação clara e manifesta de gol”, agarrando a camisa do atacante Clayton, hoje no Galo. 

DEFESA
Léo volta a formar a dupla de zaga com Gabriel e terão papel-chave neste duelo de 180 minutos com o Figueirense. A CBF derrubou o critério de gol marcado na casa do adversário como desempate em caso de placar agregado igual ao fim do jogo de volta. Assim, não tomar gol na cada do rival se tornou primordial para os postulantes ao troféu.

“Temos que saber como funciona o regulamento e também jogar com ele”, disse o goleiro Victor. O jogo de volta é em 14 de março, em Belo Horizonte. 

Figueirense x Atlético

Figueirense: Dênis; Diego Renan, Cleberson, Nogueira e João Lucas; Zé Antônio, Betinho, João Paulo e Gustavo Ferrareis, Maikon Leite e André Luis. Técnico: Milton Cruz

Atlético: Victor; Patric, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Adilson e Elias; Róger Guedes, Erik (Cazares) e Otero; Ricardo Oliveira. Técnico: Thiago Larghi

Horário e Local: às 21h45, no Estádio Orlando Scarpelli
Arbitragem: Bruno Arleu de Araujo, auxiliado por Luiz Claudio Regazone e Gabriel Conti Viana. Trio do Rio de Janeiro.
Transmissão: TV Globo e SporTV 2

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