O Ministério do Turismo (MTur) publicou nesta terça-feira (13) uma nota oficial na qual projetou os gastos previstos por visitantes brasileiros e estrangeiros que estarão no país durante a disputa da Copa do Mundo, que acontecerá entre 12 de junho e 13 de julho. De acordo com o governo, a previsão é de que 3,7 milhões de turistas injetarão R$ 6,7 bilhões na economia local neste período de 31 dias.
De acordo com as estimativas do Ministério do Turismo, os turistas que estarão em viagens com o objetivo principal de participar de eventos da Copa (ir aos jogos e Fan Fest) representarão cerca de 1,9 milhão de visitantes, entre brasileiros e estrangeiros, que desembolsariam diretamente R$ 4,05 bilhões. Já outro 1,8 milhão de visitantes, que aproveitariam de forma paralela as festividades do Mundial, garantiriam a entrada de mais R$ 2,64 bilhões no País.
E o ministro do Turismo, Vinicius Lages, faz uma projeção ainda mais otimista ao prever os gastos que ocorrerão durante a disputa da Copa. "O valor que está sendo projetado, com base em pesquisas realizadas pelo Ministério do Turismo, não inclui a movimentação indireta e induzida desses desembolsos. Ou seja, o total da movimentação financeira para o turismo pode mais que dobrar, considerando o efeito multiplicador desses recursos na economia brasileira", acredita.
Segundo a previsão do MTur, aproximadamente 300 mil turistas estrangeiros virão ao Brasil especificamente para acompanhar a Copa e, em média, cada um deles deve assistir quatro jogos e gastar R$ 5.500 durante sua estada no País, isso já descontadas as despesas com passagens aéreas e valores gastos na suas respectivas nações de origem.
"Os turistas que vêm para os jogos são visitantes que gastam mais. É um público qualificado e queremos conquistá-los durante esse período da Copa do Mundo", disse Lages, sendo que essa projeção levou em conta o gasto médio do turista na Copa das Confederações, realizada no ano passado.
A pesquisa do MTur que projetou os gastos estimados de turistas no Brasil durante a Copa de 2014 foi realizada em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).