O meia Andrés Guardado disse que demitir o técnico José Manuel de la Torre após o fracasso do México na Copa das Confederações seria um erro. Na última quarta-feira, a seleção mexicana foi batida por 2 a 0 para o Brasil, em Fortaleza, após perder na estreia para a Itália e está eliminada do torneio, mesmo que ainda tenha um compromisso, no Grupo A, contra o Japão, em Belo Horizonte, no próximo sábado.
No início do ano, De la Torre traçou o objetivo de levar o México ao menos até as semifinais da Copa das Confederações, mas não teve sucesso. A outra meta é classificar a seleção para a Copa do Mundo de 2014. Os mexicanos estão na zona de classificação, em terceiro lugar, faltando seis rodadas para o encerramento do hexagonal final das Eliminatórias da Concacaf. Os três primeiros se garantem no Mundial e o quarto disputará uma repescagem contra a Nova Zelândia.
"Faltando quatro partidas, seria um erro (demiti-lo). Se tivéssemos feito um jogo péssimo, em que não tínhamos opções, variações, se poderia pensar nisso, mas demonstramos que o México tem personalidade, variações no ataque, pode jogar de igual para igual contra qualquer um e temos que ficar com isso", disse Guardado.
Guardado garantiu que todos os jogadores apoiam a permanência de De la Torre, que assumiu a seleção mexicana no final de 2010, em substituição a Javier Aguirre. "Outro dia, por um tuíte de Gio (Giovanni dos Santos) disseram que as coisas estavam mal. Nada. São coisas que vocês falam, pensam e tratam de adivinhar um pouco do que se passa com a equipe, mas a verdade é que estamos muito bem".
Após o duelo de sábado com o Japão, o México vai disputar três amistosos, contra Panamá (7 de julho), Canadá (11 de julho) e Costa do Marfim (14 de agosto), todos nos Estados Unidos, antes de voltar a jogar pelas Eliminatórias, no dia 6 de setembro, em casa, diante de Honduras.
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