Há 25 anos, Atlético ganhava Mineiro sobre o Cruzeiro com sentimentos distintos em campo

Henrique André
@ohenriqueandre
03/06/2020 às 15:27.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:40
 (Arquivo/Hoje em Dia)

(Arquivo/Hoje em Dia)

Em 4 de junho de 1995, há exatos 25 anos, o Atlético ganhava um título estadual que teve gosto de boas-vindas para um craque, e de despedida para outro. Em confronto válido pela última rodada do returno do Campeonato Mineiro daquele ano, o Galo, que já tinha vencido o turno, garantiu a taça por antecipação vencendo o Cruzeiro por 3 a 1.

Apesar de a partida marcar a primeira conquista de um título por Taffarel pelo Atlético, e de significar a última partida de Éder Aleixo com a camisa do clube, quem roubou a cena naquele domingo foi o ex-atacante Renaldo. Autor de dois gols, ambos na segunda etapa, ele não tira da cabeça a importância daquele jogo, apitado pelo argentino Javier Castrilli. Naquela época, o Atlético era comandado por Levir Culpi.

"Esse título foi muito emocionante, pois há quatro anos não ganhávamos o Campeonato Mineiro. Depois desta seca, conseguimos conquistá-lo em cima do nosso maior rival, o Cruzeiro, e eu ainda fiz dois gols nessa final. É inesquecível para mim e para toda Massa do Galo", conta o "baiano que veio do Paraná" ao Hoje em Dia.

"A gente tinha conversado antes que ganhar este clássico era obrigação, ainda mais pela presença da nossa torcida. Foi um presente para eles e também para o Éder, o Bomba, que fazia o último jogo pelo clube, e também para o Taffarel, que ainda não tinha conquistado nenhum título pelo Galo", acrescenta o ex-atacante, que terminou como artilheiro da competição, com 13 gols, e, assim, começou a marcar o nome na história do Atlético.

Como destacou Renaldo, aquele foi o último jogo de Éder Aleixo pelo alvinegro. O camisa 11, hoje auxiliar técnico de Jorge Sampaoli, acabou substituído por Gutemberg e levou o Mineirão ao delírio, saindo bastante aplaudido de campo.

Em duelo particular com Dida, o recém-contratado Taffarel também viveu emoção naquela tarde. Campeão do Mundo com a Seleção Brasileiro, no ano anterior, quando foi uma das principais peças do time de Carlos Alberto Parreira nos Estados Unidos, ele sentiu, pela primeira vez, o gostinho de gritar "campeão" no clube mineiro.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por