Há vaga disponível para goleiro da seleção

Alberto Ribeiro - Do Hoje em Dia
03/09/2012 às 07:22.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:58
 (Divulgação)

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Victor e Fábio até tentam, mas não conseguem entender os critérios do técnico Mano Menezes. Fica claro que a Seleção Brasileira segue atrás do seu camisa 1 para a Copa do Mundo de 2014 e está cada vez mais difícil encontrá-lo. Os goleiros de Atlético e Cruzeiro, considerados dois dos melhores em atividade, sequer são lembrados nas convocações.

Desde quando assumiu o esquadrão verde-amarelo, em agosto de 2010, o treinador busca o time ideal. E ele começa com um homem de confiança debaixo das traves. Até agora, foram testados 12 nomes diferentes, mas nenhum se firmou.

A bola do momento é o ex-atleticano Diego Alves. O jogador do Valência deve assumir a titularidade nos amistosos contra a África do Sul e China, nos dias 7 e 10 de setembro, em São Paulo e Recife, respectivamente. Cássio, do Corinthians e Jefferson, do Botafogo, serão as suas sombras. A apresentação do grupo canarinho acontece hoje, no CT do São Paulo, em Cotia.

O excesso de convocados externa um problema que a Seleção sofre com a safra de goleiros. Situação que não acontecia desde os anos 80, época em que os comandantes também penaram para encontrar um arqueiro à altura da amarelinha.

Na Copa de 1982, na Espanha, coube ao contestado Valdir Perez, famoso pelas falhas, ser o dono da baliza. Já no Mundial de 1986, no México, o “azarado” Carlos, ex-Ponte Preta, assumiu a meta.

Na nova geração, o último titular incontestável foi Júlio César, ex-Inter de Milão, recentemente contratado pelo Queens Park Rangers, clube de pouca tradição da Inglaterra. “Guardião” do gol brasileiro entre 2006 e 2010, ele caiu de rendimento e parece ter encerrado de vez o ciclo depois da chegada da atual comissão técnica.

Desde o erro no segundo gol da Holanda, nas quartas de final da Copa de Mundo de 2010, que resultou na eliminação do Brasil nos gramados sul-africanos, Júlio vive um verdadeiro “inferno astral”. Com Mano no comando, atuou em 11 compromissos. Foi titular na Copa América de 2011, mas, assim como todo o elenco, não empolgou. O goleiro chegou a cometer uma falha bisonha na vitória sobre o Equador, por 4 a 2, na primeira fase.

Em fevereiro, no amistoso contra a Bósnia, na Suíça, Júlio César acabou entregando um gol aos oponentes, marcado por Ibisevic, na vitória da Seleção por 2 a 1. A partir daí, não foi mais convocado.

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