A impossibilidade de o Atlético escalar o goleiro Victor e o zagueiro Leonardo Silva favoreceu, na estatística, o lateral-direito Marcos Rocha. Em grande fase, responsável por construir o primeiro gol do Galo diante do Godoy Cruz, o camisa 2 se tornou o jogador que mais defendeu o clube em Copa Libertadores.

Rocha chegou ao Independência com 38 jogos com o Galo no torneio internacional. Partilhava o mesmo número de partidas que o zagueiro Leonardo Silva, machucado. Mas estava na segunda colocação, atrás de Victor, com 39 presenças.

Como o camisa 1 foi cortado do jogo por conta do falecimento de seu pai, José Bagy, na última segunda-feira (15), Rocha alcançou o 'santo' com as 39 partidas. O camisa 2, do trio mais presente na Libertadores, é o único presente em todos os jogos da competição em 2017, entre os atletas alvinegros.

Além desta marca e do passe para Cazares abrir o placar na vitória de 4 a 1 no Independência, o Marcos Rocha foi homenageado pela torcida organizada "Camisa 13".  Eles levaram uma bandeira com a imagem do lateral.

SUBSTITUIÇÃO
Rocha quase não pôde entrar em campo contra os argentinos. Vinha de um desconforto na coxa sofrido na final do Mineiro, no domingo retrasado. Não esteve presente diante do Flamengo, na estreia do Brasileirão.

Com este quadro físico, ele acabou sendo substituído por Danilo Barcelos no segundo tempo. O lateral-esquerdo de origem foi fazer função de volante, deslocando Yago para a lateral-direita. O substituto natural de Rocha é Carlos César, que fraturou o tornozelo e só volta daqui 3 a 4 meses.

Assim, o Atlético pedirá o retorno de Alex Silva, emprestado ao América até o fim do ano.

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