Inter recebe Chapecoense para encerrar jejum de gols e vitórias

Estadão Conteúdo
Publicado em 21/05/2018 às 09:40.Atualizado em 03/11/2021 às 03:10.

O Internacional recebe a Chapecoense no Beira-Rio, no confronto que fecha nesta segunda-feira, (21), às 20 horas, a sexta rodada do Campeonato Brasileiro, para dar fim a uma seca de gols e vitórias que já dura mais de um mês. O jejum incômodo trouxe pressão da torcida e manteve a desconfiança sobre a equipe.

A última vez que o time gaúcho venceu e balançou as redes foi na estreia da competição, quando fez 2 a 0 no Bahia, no Beira-Rio. Depois disso, foram dois empates e duas derrotas nos jogos seguintes. Os resultados negativos em sequência colocaram o time de Odair Hellmann na zona de rebaixamento e ligaram o alerta.

O técnico culpa a impossibilidade de repetir a escalação por conta das suspensões e lesões, especialmente dos jogadores de ataque, que fazem com que o time não encaixe. Ele busca variações ofensivas para dar entrosamento à equipe e trazer de volta os triunfos.

"Buscamos regularidade ofensiva. Trabalhamos variações dentro das possibilidades firmadas, que são as suspensões. É para isso que treinamos, para fazer um bom jogo na segunda, que é importante para nós", disse o comandante.

O Inter ganhou dois reforços de última hora na missão de voltar a vencer no torneio. Suspensos por dois jogos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva por incidentes na derrota de 2 a 0 para o Flamengo, William Pottker e D'Alessandro conseguiram efeito suspensivo e devem atuar.

Com a volta da dupla, Rossi e Lucca, que seriam os prováveis substitutos, ficam no banco de reservas. Livre de lesão no joelho esquerdo que o tirou das últimas duas partidas, Edenílson também retorna a ficar à disposição do técnico.

Para Edenílson, um defeito da equipe neste início de competição é a falta de aproximação dos jogadores na hora de atacar. O volante diz que é preciso mais gente no momento ofensivo para que o time volte a balançar as redes.

"A gente tem que saber mesclar. Tem que saber defender, mas também na hora de atacar, sair com mais gente. A gente tem ficado muito sozinhos na hora de atacar, mas são coisas que o professor está trabalhando para melhorar", analisa.

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