A snowboarder Isabel Clark, porta-bandeira da delegação brasileira nas duas últimas edições dos Jogos de Inverno, é a representante do País com o melhor resultado na história da Olimpíada gelada: o nono lugar obtido na edição de Turim, em 2006.
Aos 37 anos, ela convive com a possibilidade de estar disputando o evento pela última vez nos Jogos de Sochi, marcados para começar nesta sexta-feira, na Rússia. Mas as boas performances indicam que a carioca poderá "surfar" na neve de Pyenongchang, na Coreia do Sul, como gosta de dizer. "Pela idade, eu diria que não estarei nos Jogos de 2018, mas pela minha fase atual, eu diria que sim. Vamos ver como me sinto nos próximos anos", disse.
A fase atual de Isabel é realmente boa. Na etapa da Copa do Mundo de Andorra, no mês passado, ela conseguiu um sexto lugar, e esteve cotada para o bronze em muitos momentos da competição. Esse resultado e outras performances promissoras de outros brasileiros indicam que uma medalha está no horizonte brasileiro, segundo a atleta.
"A confederação vem trabalhando forte para que a conquista da medalha seja possível algum dia, e com certeza conseguirá. Quando vai acontecer, não posso dizer. Mas tudo é possível", ressaltou.
A última participação de Isabel na Olimpíada de Inverno foi um pouco traumática: ela caiu e terminou os Jogos de Vancouver/2010 com o 19º lugar. "Desta vez vou ter mais profissionais me ajudando em pista para poder me dar feedback do que está acontecendo em cada setor. Assim vou estar 100% segura de cada movimento que é preciso fazer", disse.
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