Isaquias revelou que antes mesmo da prova final iniciar, já tinha em mente o que fazer para buscar o pódio em Paris. O foco em conseguir presentear o filho Sebastian contava com a boa subida na reta final da prova. E assim foi, nos últimos 250 metros, o super-herói das águas saiu do quinto lugar para a conquista da prata.
“Sebastian, de 7 anos, já entende de todo o processo, de ser campeão. Ele tava me pedindo muito a medalha e consegui. Espero que ele fique muito feliz, a gente ainda não conseguiu desfrutar do momento ainda”, falou o remador à TV Globo.
A força da família em Paris foi um dos pilares para o segundo maior atleta olímpico do Brasil. Nas conquistas em Tóquio e no Rio de Janeiro a comemoração com eles aconteceu apenas quando retornou para casa. “Poder ganhar a medalha de prata com meu filho Luigi,Sebastian, Luigi e a Laina aqui presente foi uma sensação incrível e diferente”, falou Isaquias.
Ao subir no pódio, Isaquias aplicou um 'kamehameha', técnica de combate criada no mangá e anime Dragon Ball, a pedido de Sebastian. "Meu filho me pediu pra fazer o 'kamehameha' e eu disse: 'tá bom, vou ter que fazer porque ele pediu'. A gente assiste muito 'Dragon Ball' e fiquei muito feliz de subir no pódio mais uma vez”, falou o atleta.
No dia 25 de agosto, o primogênito Sebastian completará 7 anos, enquanto Luigi celebrou o primeiro ano de vida no início desta semana.
Confira como ficou o resultado da final do C1 1000m
1º - Martin Fuksa (República Tcheca) - 3m43s16
2º - Isaquias Queiroz (Brasil) - 3m44s33
3º - Serghei Tarnovschi (Moldávia) - 3m44s68
4º - Zakhar Petrov (Atletas Individuais Neutros) - 3m45s28
5º - Carlo Tacchini (Itália) - 3m48s97
6º - Wiktor Glazunow (Polônia) - 3m49s05
7º - Balazs Adolf (Hungria) - 3m49s83
8º - Sebastian Brendel (Alemanha) - 3m51s44
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