O governo japonês garantiu nesta quarta-feira que vai manter o design escolhido anteriormente para o novo Estádio Nacional de Tóquio, que será peça central dos Jogos Olímpicos de 2020, na capital do país.
O projeto da arquiteta iraquiana Zaha Hadid provocou fortes críticas de profissionais japoneses por ser muito grande e caro. Mas o governo avaliou que fazer uma mudança drástica na projeto levaria a um atraso na construção do estádio.
O Ministério dos Esportes do Japão e o Conselho Esportivo do Japão, que é o responsável pelo projeto, havia estimado o custo do estádio em cerca de US$ 1,3 bilhão (aproximadamente R$ 4 bilhões). Mas o valor do projeto está agora previsto em US$ 2 bilhões (R$ 6,2 bilhões).
Assim, os dois arcos enormes no topo do estádio, um recurso que os críticos tem responsabilizado pela elevação nos custos de construção, continuarão a fazer parte do projeto.
Apesar disso, os altos custos do estádio continuam sendo uma preocupação, tanto que o governo municipal discute com o governo federal sobre a forma como os valores investidos na obra serão compartilhados.
Para cortar custos, dirigentes propuseram atrasar a construção do teto retrátil e tornar temporários 15 mil dos 80 mil assentos previstos para o estádio. As obras devem começar em outubro, e o estádio deverá estar concluído a tempo para a Copa do Mundo de Rúgbi em 2019.
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