Jogadores desvendam artimanhas do Mineirinho para a final da Superliga

Felippe Drummond Neto - Hoje em Dia
10/04/2015 às 07:19.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:35
 (Wesley Rodrigues)

(Wesley Rodrigues)

Sada/Cruzeiro e Sesi-SP disputam domingo a grande final da Superliga Masculina de Vôlei, no Mineirinho. Desde a última quinta-feira (9), porém, as duas equipes vivem o clima da decisão. E em um confronto tão equilibrado, qualquer detalhe pode significar um diferencial para a conquista do título, a começar pela adaptação das equipes ao local da partida.   Apesar de o Cruzeiro estar mais acostumado com o Mineirinho, o ginásio é considerado neutro pelos jogadores das equipes envolvidas na decisão. O motivo é a grande distância da quadra para as arquibancadas. Nos dias que precedem a decisão, os treinamentos são importantes para que os atletas se acostumem com os pontos de referência da quadra.   “O Mineirinho é um ginásio diferente de todos os outros que passamos pela Superliga. O fato de já termos jogado aqui no passado ajuda. Mas, querendo ou não, temos que nos readaptar, principalmente eu que sou responsável pelo saque e preciso de ponto de referência”, comenta o ponteiro Filipe.   Do lado do Sesi, Murilo também destaca a importância de treinar no local da partida com alguns dias de antecedência. “O Mineirinho é muito grande. Por isso esses três dias de treinos é muito importante para a nossa adaptação”, avalia o jogador.    Quem mais sente a diferença do Mineirinho para outros ginásios são os levantadores. Mas tanto William, do Cruzeiro, quanto Marcelinho, do Sesi, compartilham a mesma opinião quanto ao que mais atrapalha no ginásio.   “A luz fica exatamente na nossa cara. Como jogamos normalmente de lado para a rede olhamos diretamente para a luz, o que nos atrapalha em algumas jogadas e na sequência delas, pois fica aquele borrão na vista”, explica o levantador William.    Já Marcelinho, que defendeu o Minas nas três últimas temporadas, lembra que conhece bem o ginásio e a torcida mineira. “Me sinto em casa. Estou bem contente de disputar uma final aqui”, diz o levantador do Sesi.   Responsabilidade   Considerados os cérebros das equipes, os dois sabem da responsabilidade de estar em uma final de Superliga. “Chegar nessa final foi mais um objetivo que conquistamos. O time deles está bem diferente da temporada passada, mas se jogarmos bem temos total condição de vencer essa partida”, acredita o levantador cruzeirense.   Marcelinho que é o jogador mais velho desta edição da Superliga – 40 anos –, espera ajudar o Sesi a ficar com a taça. “Tenho a responsabilidade de ser um dos mais experientes da equipe e, como levantador, tenho conseguido fazer o time rodar e ter um padrão de jogo legal. Espero que eu consiga repetir isso no domingo.”

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