Jogadores do Brasil já fazem contas para sobreviver ao 'Grupo da Morte' na Rio 2016

Felippe Drummond Neto
fneto@hojeemdia.com.br
Publicado em 06/06/2016 às 18:05.Atualizado em 16/11/2021 às 03:46.
 ( AFP PHOTO/ MANAN VATSYAYANA)
( AFP PHOTO/ MANAN VATSYAYANA)

Logo após a definição das chaves do torneio de vôlei masculino na Olimpíada do Rio, os jogadores da Seleção Brasileira já começaram a traçar metas para o desafio que terão no "Grupo da Morte", frente a Itália, Estados Unidos, Canadá, França e México.

Em entrevistas exclusivas ao Hoje em Dia, o central Éder, o ponteiro Lucarelli e o oposto Wallace avaliaram as chances da equipe que irá em busca do tricampeonato olímpico no Rio de Janeiro.

“Temos que garantir os pontos contra Canadá e México, de preferência vencendo por 3 a 0, para depois tentar jogar bem contra Itália, Estados Unidos e França, para conseguir terminar entre os dois primeiros e pegar um adversário mais fraco nas quartas de final”, avalia Éder.

Apesar da dificuldade, o ex-jogador do Sada/Cruzeiro acredita que começar a disputa em um grupo mais forte pode ser bom, pois, caso a Seleção consiga se classificar com uma das duas primeiras vagas para as quartas de final, o cruzamento ficaria mais “fácil” no mata-mata.

“Quem conseguir sair na frente, na primeira ou segunda colocação da chave, sairá muito fortalecido para as quartas de final. O outro grupo também tem suas potências, mas foram apenas duas (Rússia e Polônia), enquanto temos quatro seleções fortíssimas”, avalia o central.

O ponteiro Lucarelli, por sua vez, acredita que o fato de iniciar a caminhada em um grupo complicado poder fazer bem para a equipe do técnico Bernardinho na sequência da competição.

"Infelizmente, caímos em um grupo bem forte, junto com três das melhores equipes na atualidade. Ou seja, será uma guerra em cada jogo. Por outro lado, isso é uma vantagem, já que as seleções classificadas irão para a outra fase muito fortalecidas”, disse o jogador, que é uma das principais esperanças no ataque brasileiro.

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Já o oposto Wallace compara a chave atual à de 2012, em Londres. "Está parecido. Caímos no grupo com Estados Unidos, Rússia, Sérvia e Alemanha. Ou seja, é um grupo muito difícil (o atual), mas acho que já garante bons jogos. Só aumenta a nossa carga de trabalho para chegarmos lá no nosso melhor", conclui.

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