'Jogo de compadres' marca último dia da fase classificatória na Copa da Rússia

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
27/06/2018 às 20:41.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:03

(Francisco Leong/AFP e Martín Bernetti/AFP)

Já desde o sorteio e a definição dos grupos do Mundial da Rússia, uma partida prometia no último dia da fase classificatória. Mais do que nunca, é o caso de dizer que o encontro entre Inglaterra e Bélgica, às 15h, em Kaliningrado, será um jogo de compadres.

Antes de tudo, por se tratar das duas seleções que melhor se conhecem entre as 32 em ação, o que pode ser resumido em um número: 12. Trata-se do total de jogadores belgas que atuam na Premier League, o campeonato inglês, a começar pelas principais estrelas: Courtois, De Bruyne, Lukaku e Eden Hazard. E foi comandando Swansea e Everton que o espanhol Roberto Martínez apareceu como nome paratreinar os Diabos Vermelhos.

Além disso, ambas, ao superar com facilidade Panamá e Tunísia, marcaram oito gols e sofreram dois e, já classificadas, podem se dar ao luxo de encarar o duelo como um amistoso de luxo. O detalhe é que, em caso de empate, o primeiro lugar do Grupo F iria, por enquanto, para os comandados por Gareth Southgate, pelo número de cartões amarelos (2 a 3).

Os dois treinadores acenam com mudanças: no caso de Southgate, obrigadas, já que Walker e Loftus-Cheek cumprem suspensão. No ataque, Vardy foi cogitado para substituir o “Furacão” Harry Kane, mas é provável que o camisa 9 seja mantido para ganhar a chance de deslanchar na artilharia.

Na Bélgica, Lukaku deve ser poupado, com espaço para o outro “inglês”: Batshuayi, do Chelsea. Thomas Vermaelen deve retornar à zaga, assim como Kompany (Manchester City) pode ter a primeira chance no meio.

Um sobra
No Grupo E, três seleções chegam à rodada decisiva com chances. O líder Japão (4) encara a já eliminada Polônia às 11h em Volgogrado, dependendo de um empate.

No mesmo horário, em Samara, Senegal (4) e Colômbia (3) fazem um confronto em que os africanos podem se dar ao luxo de jogar pela igualdade, enquanto, aos “Cafeteros”, vencer é o único modo de não depender do resultado do outro confronto e dos critérios de desempate.

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