Depois de proibir a catada de perna, a Federação Internacional de Judô resolveu testar novas regras para dar mais dinamismo à modalidade. Um novo pacote de alterações vai começar a valer em fevereiro do ano que vem e seguirá em caráter experimental até e inclusive no Mundial de Judô, que acontecerá no Rio, em agosto.
A principal alteração está na mudança no uso das punições. Se antes duas advertências propiciavam um yuko, a pontuação mínima, agora o atleta só é prejudicado em caso de quatro punições. Neste caso, o judoca é eliminado da luta, exatamente como já é hoje. Porém, caso a luta termine em igualdade de pontos, as punições entram como desempate.
O golden score também mudou de formato. A partir de fevereiro a prorrogação não tem mais limite de cinco minutos. No modelo a ser testado, os dois judocas continuarão lutando até que se chegue a um vencedor: aquele que pontuar primeiro, incluindo punições contrárias.
Paralelamente, o número de árbitros será reduzido de três para apenas um. Outro juiz irá ficar analisando vídeos da luta. Em caso de decisão contestável do árbitro principal, este será avisado pelo rádio para que assista novamente o golpe e reavalie a pontuação.
Por fim, foram alteradas avaliações técnicas de golpes e os critérios de pontuação do ranking mundial. Além disso, foi estipulado um limite de nove atletas por País, por gênero, nos Mundiais. Cada nação continua podendo levar até dois competidores para lutar em cada categoria de peso.