O colombiano Duvier Riascos perdeu a primeira batalha que resolveu travar com o Cruzeiro. O atacante, que entrou na Justiça pedindo, por meio de liminar, sua liberação para atuar por outra equipe, não conseguiu atingir o objetivo. O juiz responsável por analisar o caso negou a solicitação do avante. Dessa forma, o departamento jurídico da Raposa aguarda notificação judicial confirmando à negativa em questão. Essa é só uma etapa do processo, que deve seguir em outras instâncias.
A vida de Riascos começou a se complicar, quando o próprio jogador proferiu palavras polêmicas após derrota para o Fluminense, em 17 de julho. “Não está normal. Não estou feliz com isso que está acontecendo. Tem que encontrar uma solução, porque não pode tirar minha felicidade para jogar essa merda aqui”, disse o atleta em entrevista à rádio Itatiaia na ocasião.
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Logo após a entrevista do colombiano, o diretor de futebol cruzeirense, Thiago Scuro, revelou que Riascos estava afastado do grupo e que o Cruzeiro tomaria medidas administrativas e judiciais cabíveis. Em contrapartida, um dia depois o presidente celeste Gilvan de Pinho Tavares disse que o afastamento seria melhor analisado, já que o avante era patrimônio do clube. Depois, o próprio mandatário manteve o posicionamento de Scuro e Riascos seguiu, de fato, longe da Toca II.
Riascos chegou a dizer que sua casa foi alvo de tiros após sua declaração, e por segurança, de acordo com o próprio atacante, não retornou a Belo Horizonte, permanecendo no Rio de Janeiro. No começo deste mês, o jogador voltou à Colômbia e disse que entraria na Justiça contra o Cruzeiro, alegando danos morais e um pedido de rescisão na Fifa. “Eu não falei mal do clube. Me desvincularam e me procuraram para chegar a um acordo, mas eu não quis acertar porque vou acioná-los na Justiça por danos morais”, comentou Riascos, que falou mais. “O diretor esportivo disse que eu já não fazia parte do clube, então preferi esperar e entrar em contato com a Fifa, que está para definir meu processo”, finalizou.