Com dois gols marcados na prorrogação, a Juventus venceu o Napoli por 4 a 2, neste sábado, no Estádio Ninho de Pássaro, em Pequim, e conquistou o título da Supercopa da Itália. Essa é a quinta vez que o time de Turim fatura a taça desta competição, enquanto a equipe de Nápoles buscava o seu segundo troféu do torneio, obtido anteriormente com uma goleada por 5 a 1 sobre a própria Juventus, em 1990.
O duelo deste sábado foi emblemático para a Juventus também pelo fato de que foi o primeiro jogo oficial da equipe após a saída de Alessandro del Piero, que deixou o clube de Turim ao final da temporada passada do futebol europeu, após quase 20 anos defendendo o clube. O Napoli, por sua vez, não teve em campo o argentino Ezequiel Lavezzi, que se tornou ídolo do clube e acaba de se transferir ao Paris Saint-Germain.
E, sem poder contar com Lavezzi, o Napoli saiu na frente neste sábado com um gol de outro jogador sul-americano: o uruguaio Cavani, que abriu o placar aos 27 minutos do primeiro tempo. Em seguida, o ganês Asamoah empatou o duelo para o time de Turim aos 37, mas a equipe napolitana voltou a marcar logo na sequência, aos 41, com Pandev.
Já na etapa final, a Juventus voltou a empatar a partida, aos 29 minutos, com um gol de pênalti marcado por Vidal. E, aos 40, a vida do Napoli começou a se complicar mais ainda com a expulsão de Pandev, excluído de campo após xingar o bandeirinha. Para piorar, Zuniga levou o segundo cartão amarelo e também foi expulso no finalzinho do tempo normal.
Com dois jogadores a mais em campo, a Juventus se lançou ao ataque na prorrogação e conseguiu fazer o terceiro já aos 7 minutos, com um gol contra de Maggio, que cabeceou a bola para as próprias redes ao tentar afastar um cruzamento da direita. E, apenas cinco minutos depois, Vucinic decretou o 4 a 2 ao ficar cara a cara com o goleiro do Napoli após boa troca de passes do ataque.
Neste sábado, a Juventus obteve seu quinto título da Supercopa da Itália - levou a taça também em 1995, 1997, 2002 e 2003 - mesmo sem poder contar com o seu técnico, Antonio Conte, suspenso por dez meses na última sexta-feira por causa do seu suposto envolvimento no escândalo de manipulação de resultados do futebol italiano. O assistente Massimo Carrera dirigiu a equipe dentro do gramado na China.
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