O futebol é um ambiente conhecido como difícil para se criar amizades verdadeiras. Perguntado sobre a sua relação com o técnico Marcelo Oliveira, Levir Culpi preferiu tratar o assunto de maneira mais leve. Afirmou que sua convivência boa com o treinador do time rival ficará congelada até o final dos 90 minutos no Mineirão.
"Terminamos a amizade, até domingo pelo menos (risos). O Marcelo é uma pessoa diferenciada, meu amigo, muito equilibrada. Nós trabalhamos com futebol, não tem jeito, na hora do jogo é ate desagradável, são situações que temos de enfrentar bem. Não pode existir uma rixa, pode até existir alguma coisa durante o jogo, mas sempre com respeito e sem atrapalhar a amizade", afirmou o treinador do Galo.
Levir Culpi gostaria de reencontrar o amigo em uma situação melhor, em termos de cenário para o clássico. O comandante alvinegro considera que a inexistência de torcida dividida no clássico é uma decisão "ridícula" das autoridades.
"Acho ridículo, não sei quem inventou isso de torcida unida. Em jogo de torcidas só pode ir uma, acho inaceitável", completou.
Alô, presidente?
Durante a coletiva de imprensa na Cidade do Galo, o técnico teve que interromper o andamento normal de perguntas e respostas para atender o telefone. O gesto, por si, já arrancou risos. Mas a resposta também foi cômica:
"Alô, presidente? Não, não escalei o time ainda", disse Levir, que logo passou o aparelho telefônico para o diretor de comunicação Domênico Bhering.