O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, e o atacante Vagner Love não quiseram responder perguntas dos jornalistas para explicar a saída do jogador, que vai voltar ao CSKA Moscou. Neste sábado, pouco depois de o clube divulgar nota em seu site oficial comunicando o retorno do artilheiro para a Rússia, presidente e atleta se pronunciaram, juntos, na Gávea.
O dirigente tratou Love como ídolo, apesar da expressa amizade entre o atacante e a ex-presidente Patrícia Amorim, que o contratou em janeiro do ano passado e que é sua amiga pessoal.
"Recebemos proposta do CSKA, entendemos que era boa para as duas partes. Resolvemos aceitar. Quero deixar claro que tenho respeito e admiração pelo Vagner Love. Sempre se comportou de maneira correta, honrou a camisa do Flamengo. Ídolo da torcida, meu ídolo, ídolo dos meus filhos. Gostaria de desejar sorte na nova etapa da carreira e que no futuro possa vir encerrar a carreira dele no Flamengo. Não há muito o que falar", resumiu Bandeira de Mello.
Love, depois, negou que tivesse qualquer divergência com o novo presidente e disse que já sonha com uma terceira passagem pelo Flamengo. "É a segunda vez que estou encontrando o presidente, não houve desentendimento. Recebemos a proposta, conversamos, vimos o que era melhor para as duas partes. Por isso estou de saída do Flamengo. Estou com o coração na mão, todo mundo sabe meu desejo. Mas podem ter certeza de que minha história não vai acabar. Acredito que estou deixando a porta aberta para voltar e realizar meus sonhos aqui."
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