Homenagem

Zagallo, um dos responsáveis pelo tetra da Seleção Brasileira em 94, ganha estátua da CBF

Agência Brasil
20/10/2022 às 17:19.
Atualizado em 20/10/2022 às 17:24

(Tomaz Silva / Agência Brasil / Divulgação)

O Museu Seleção Brasileira, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ), inaugurou nesta quinta-feira (20) uma estátua de cera em tamanho real do ex-técnico da Seleção Brasileira, Zagallo. O evento contou com a presença do também ex-jogador, que está com 91 anos.

A obra é inspirada na sua última passagem de Zagallo como técnico da Seleção, em 1994, e levou cerca de dois anos para ficar pronta. Ela envolveu 26 artesãos e possui 30 kg, sendo confeccionada no mesmo ateliê que criou as estátuas de Marta e Pelé, também expostas no Museu Seleção Brasileira. Para a produção, foram mais de 300 medições feitas na casa de Zagallo, e quase 500 fotos.

"Jamais vou esquecer na minha vida as conquistas. Eu não pensei que viria aqui na CBF um dia com essa representação. É impressionante! Eu jamais pensei em poder bater um papo com o Zagallo", disse o homenageado.

Amigos e admiradores
Carlos Alberto Parreira e Américo Faria, dois companheiros de Zagallo nos tempos de Seleção, marcaram presença na homenagem. Representando a comissão técnica atual estava também o técnico Tite: "Exemplo, inspiração, humanismo. Tu não sabes o quanto representa para o futebol brasileiro. Muito obrigado",  disse o atual comandante da equipe brasileira.

Segundo a CBF, a história de Mário Jorge Lobo Zagallo confunde-se com a da seleção. “Ninguém foi mais vencedor representando a Amarelinha, seja como jogador, técnico ou coordenador técnico. Toda essa trajetória de identificação consolidada no coração do torcedor brasileiro ficará eternizada no Museu Seleção Brasileira”, disse a nota da CBF.

Zagallo é bicampeão do mundo como jogador, tricampeão como técnico, tetra como coordenador e ainda comandou a seleção nas Copas do Mundo de 1998 (vice-campeã) e de 1974 (quarta colocada), além de somar a coordenação técnica na Copa do Mundo de 2006.

Esse alagoano de Maceió disputou 36 jogos pela Seleção Brasileira: 29 vitórias, quatro empates e três derrotas. Ele estreou e se despediu de sua participação na seleção no Maracanã. O primeiro jogo foi em 4 de maio de 1958, marcando dois gols na goleada de 5 x 1 sobre o Paraguai. A última partida foi em 7 de junho de 1964, na vitória de 4 x 1 sobre Portugal, em jogo válido pela Taça das Nações, competição que reuniu Brasil, Argentina, Inglaterra e Portugal.

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