Marcelo Oliveira assume comando do Flu e assina para dirigir time até fim do ano

Estadão Conteúdo
Publicado em 22/06/2018 às 13:57.Atualizado em 10/11/2021 às 00:55.

O Fluminense anunciou oficialmente, no fim da manhã desta sexta-feira (22), que acertou a contratação de Marcelo Oliveira para ser o novo técnico do time. O clube informou que o treinador assinou compromisso para dirigir a equipe até o final deste ano, depois de Abel Braga ter pedido demissão do cargo no último sábado.

O novo comandante vai ter o primeiro contato com os jogadores do Fluminense na próxima terça-feira, quando o elenco se reapresentará aos treinos após o período de folga que ganhou por causa da pausa do Brasileirão, motivada pela disputa da Copa do Mundo na Rússia.

O clube também confirmou que Marcelo Oliveira será apresentado oficialmente como treinador justamente na terça-feira, quando também ocorrerá a apresentação de Paulo Angioni, contratado nesta semana para assumir o cargo de diretor executivo de futebol do clube. Ele vai substituir Paulo Autuori, que havia deixado a função no fim de maio - no início deste mês, ele virou o treinador do Ludogorets, da Bulgária.

Ao oficializar a contratação do seu novo técnico, o Fluminense destacou, em nota publicada em seu site, que Marcelo Oliveira tem no currículo dois títulos brasileiros, conquistados à frente do Cruzeiro, em 2013 e 2014, e uma taça da Copa do Brasil, obtida dirigindo o Palmeiras, em 2015.

"Deste último torneio, aliás, foi finalista outras quatro vezes (2011, 2012, 2014 e 2016). Além disso, foi bicampeão paranaense (2011 e 2012) e campeão mineiro (2014). O último trabalho foi à frente do Coritiba, no ano passado. A escolha, além do currículo vitorioso, se deu pelo bom histórico em trabalhos com jogadores jovens, uma das características do atual grupo tricolor", ressaltou o Fluminense nesta sexta.

O novo treinador tentará fazer engrenar um time que hoje ocupa a 12ª posição do Campeonato Brasileiro e vem sendo atrapalhado pela conturbada situação política do clube. As quatro derrotas seguidas no Brasileirão - para Paraná, Flamengo, Atlético-MG e Santos - aliadas ao atraso no pagamento dos salários dos jogadores e a falta de reforços prometidos pela diretoria pesaram para que Abel pedisse demissão do cargo.


 
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