Médico do Cruzeiro comenta lesão de Arrascaeta: ‘jogaria uma partida de Copa do Mundo’

Da Redação
Hoje em Dia - Belo Horizonte
04/09/2018 às 20:30.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:17
 (Vinnicius Silva/Cruzeiro)

(Vinnicius Silva/Cruzeiro)

O diretor do departamento médico do Cruzeiro, doutor Sérgio Campolina, explicou a situação atual do meia-atacante Arrascaeta, cortado nesta terça-feira (4) da Seleção do Uruguai por causa de uma lesão muscular na coxa esquerda.

Em entrevista ao programa Arena, da rádio 98 FM, na noite desta terça, Campolina deu uma panorama geral do problema detectado na perna do jogador, e disse até que há chance de o jogador enfrentar o Palmeiras no dia 12 de setembro, jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil.

“Há possibilidade sim, temos alguns métodos para ajudar na recuperação de edema muscular. Só para esclarecer um pouco, a lesão muscular tem maneiras de se classificar. Grau 1 é estiramento, grau 2 rupturas de algumas fibras musculares, o grau 3 é a ruptura total”, explicando que a lesão do camisa 10 foi a mais leve dentre os critérios de gravidade da medicina.  

Ainda de acordo com Sérgio Campolina, as informações que ele recebeu dos médicos da Associação Uruguaia de Futebol (AUF) o deixaram mais tranquilo.

“(aconteceu( um dano da fibra (muscular). É como houvesse um inchaço no músculo. Vou ver o tamanho desse inchaço, mas o médico da Seleção Uruguaia disse que não é grande. Ele também falou que se fosse um jogo de Copa do Mundo o jogador não seria cortado, mas sendo um amistoso e o Cruzeiro vivendo momento importante (com decisões pela frente), achamos por bem ele voltar para a cidade”, completou.

Arrascaeta reclamou de dor na coxa esquerda logo após o jogo com o Internacional, pelo Campeonato Brasileiro, no último domingo. Mesmo assim o atleta viajou para cumprir no dia 7 de setembro agenda de amistoso com o México.

O retorno do camisa 10 celeste a Belo Horizonte está previsto para esta quarta-feira, quando começará o tratamento para curar a lesão na perna esquerda. Perguntado sobre o motivo de o jogador ter viajado para os Estados Unidos, Sérgio Campolina explicou.

“A gente tem que ouvir o atleta e ele relatou que não estava com dor significativa. Os exames físicos não eram alarmantes, muito pelo contrário. Por isso não foi optado por abortar a viagem. O exame inicial não mostrou lesão significativa, por isso que não foi feito isso (impedir a viagem), concluiu. 

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