Hjørring, na Dinamarca, onde a temperatura média anual é de 7.5 graus, uma jogadora há muito tem sido peça fundamental no esquema de Vadão, técnico da Seleção Brasileira de futebol.
Com 27 anos e um pé esquerdo calibrado, a lateral Tamires participa da primeira Olimpíada da carreira e, assim como as mais experientes, sonha com o inédito ouro na competição esportiva mais valorizada do planeta.
“Estávamos ansiosas com a partida de estreia (contra a China). A torcida foi fantástica e nos apoiou bastante. O futebol dentro de campo fluiu e a coletividade funcionou. Foi uma vitória maravilhosa”, comenta Tamires ao Hoje em Dia.
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Sempre incentivada pelo marido Cézar, seu principal conselheiro e crítico, e o filho Bernardo, a mineirinha, jogadora do Fortuna Hjørring, nutre um outro amor dentro do futebol: o Atlético, seu clube de coração desde os tempos de criança em Caeté.
Se preparando para os Jogos desde 2014, a lateral acredita que o Brasil possa ir longe e fazer bonito em casa. Mais madura e ciente da qualidade técnica da seleção verde e amarela, ela não esconde que, antes de dar o primeiro toque na bola, não conseguiu evitar o velho e bom “frio na barriga”.
“Toda preparação que tivemos por dois anos valeu muito a pena. Amadurecemos bastante. Eu amadureci muito com atleta. Mas até dar aquele primeiro toque na bola não tem como não ter o frio na barriga”, diz a camsia 6.
Próximo desafio
Líder do Grupo A, com três pontos e saldo de três gols, a equipe feminina volta a campo neste sábado (6) para encarar a Suécia, vice-lider, com dois gols a menos de saldo. A partida, marcada para às 22h, será no mesmo palco da estreia: o Estádio Olímpico (Engenhão).