Mineiro embarca para o Havaí na busca por superação

Émile Patrício - Do Hoje em Dia
23/10/2012 às 09:10.
Atualizado em 21/11/2021 às 17:27
 (Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

(Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

O Havaí tem um lugar especial na vida do triatleta belo-horizontino Petrus Ravazzano, de 27 anos, que embarca amanhã para o arquipélago americano em busca de superação. Ele participa, no domingo, do X-Terra, Circuito Mundial de Triathlon Cross Country. Cerca de 800 competidores tentarão bater recordes pessoais na prova com 1,5 quilômetro de natação, 30 de mountain bike e 10 de corrida, na ilha Maui.

Petrus morou um ano no Havaí e se diz familiarizado com as águas do Oceano Pacífico. “Geralmente, o mineiro é muito bom no mountain bike e fraco nas provas de natação no mar. Comigo é o contrário. Me sinto confiante em alto. Na corrida, também consigo bons tempos. A bike é que exige mais de mim”, conta ele, que ficou no arquipélago de 2008 a 2009, quando fazia um programa de trainee.

O triatleta escolheu a profissão perfeita, pois pode aliar a rotina com a paixão pelo esporte. Ele é turismólogo e trabalha com viagens esportivas. A estadia ainda lhe rendeu uma tatuagem, feita nos flancos (lateral do corpo) com o desenho de todo Havaí. “As provas lá são sempre muito pesadas e envolvem muito morro, terra e terrenos acidentados. Vários são os trechos em que temos que descer da bicicleta para transpor algum obstáculo. Essa é a principal característica da disputa”, frisa.

Petrus é o único mineiro em um grupo de 40 brasileiros vão competir. A meta dele é terminar com tempo abaixo de quatro horas e figurar entre os 10 melhores participantes. Para isso, ele dedica, no mínimo, duas horas por dia de treinos nas trilhas no Alphaville e Retiro das Pedras, condomínios em Nova Lima. A natação, ele faz em clube.

A vaga no Havaí foi alcançada em junho, na etapa brasileira do X-Terra, que ocorreu em Manaus, na Floresta Amazônica. A disputa ocorreu no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) do Exército Brasileiro. O local é destinado a qualificar militares como guerreiros da selva. “Na Amazônia, nadamos no rio, onde não se enxerga um palmo à frente. Foram muitos obstáculos dentro de uma mata fechada”, relembra o mineiro.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por