A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia votou neste sábado (16) para manter a prisão do ex-jogador de futebol Robinho. Assim, o Supremo Tribunal Federal (STF) depende apenas de mais um voto a favor para manter Robinho na cadeia. O placar está 5 a 1, e restam ainda mais 5 votos. O julgamento no plenário virtual vai até o dia 26 de novembro.
Além de Cármen Lúcia, Fux, Barroso, Fachin e Zanin votaram pela prisão. Robinho é julgado por estupro coletivo cometido na Itália, em que foi condenado.Apenas Gilmar Mendes votou a favor da soltura do ex-jogador.
"A impunidade pela prática desses crimes é mais que um descaso, é um incentivo permanente à continuidade desse estado de coisas de desumanidade e cinismo, instalado contra todas as mulheres em todos os cantos do planeta, a despeito das normas jurídicas impositivas de respeito ao direito à vida digna de todas as pessoas humanas", disse Cármen.
Robinho está preso na Penitenciária 2 de Tremembé, em São Paulo. Por lá, ele pratica leituras e futebol, conforme informou a Secretaria de Administração Penitenciária. Ainda segundo a Secretaria, o ex-jogador “faz parte da população carcerária sem qualquer distinção no tratamento”.
"Assim como a população prisional da SAP, o preso tem direito a banho de sol em determinado período do dia e recebe visitas, como previsto nas regras regimentais", ressaltou o órgão.
Robinho está preso há oito meses e os advogados de defesa tentam um habeas corpus. Eles contestam a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), dizendo que cabia recurso. Ainda segundo os advogados, o caso teria que ser julgado por um juiz de primeira instância, e não pelo STJ.
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