O futebol dentro de campo, para Diego Tardelli, por enquanto, é como torcedor do irmão Juninho no Campeonato Catarinese pelo Marcílio Dias. Mas, no desejo do Atlético, DT9 já estaria treinando na Cidade do Galo. Tudo isso, entretanto, é uma longa estrada com alguns quilômetros percorridos.
O primeiro foi a ligação do diretor de futebol Marques ao ex-companheiro de ataque nos anos 2009 e 2010 na última terça-feira. Entre as conversas mais triviais entre dois amigos da bola, o papo de volta ao Atlético. O diretor deixou claro o desejo do Galo em repatriar Tardelli, muito também por ter viso a entrevista do jogador à CBF - quando disse que ficar na China não é prioridade.
Não ficou nada definido, apenas a batalha do Atlético de oferecer valores condizentes com que Diego Tardelli toparia para voltar ao Brasil. Na China, as cifras são totalmente incompatíveis com a realidade do futebol brasileiro. Essa será a grande engenharia no Galo no caso. Ser capaz de montar uma proposta contratual atrativa. "Questão de números", é assim que trabalha a diretoria do Galo, segundo apurouo Hoje em Dia.
Para cuidar desta questão do investimento, o Atlético terá a ajuda de um investidor, que tende a ser um dos parceiros contumazes do Galo. O jogador de 33 anos foi vendido pelo Galo ao Shandong em janeiro de 2015, em pedido especial do atleta, ao custo de 5,5 milhões de euros. Marques e Tardelli já haviam conversado sobre a possibilidade de volta em dezembro, mas naquela época, o camisa 9 queria ficar na China, onde tinha ofertas de clubes que, aparentemente, não vingaram.
Diego Tardelli está livre no mercado desde que saiu do Shandong Luneng. Poderia assinar com o Atlético a qualquer momento. Mas, para chegar e estrear na Libertadores, o prazo é bastante curto. Ele não atua desde dezembro, e o Galo estreia na competição na próxima terça-feira (5).