(Formula 2/Lat/divulgação)
Menos de uma semana para saborear a primeira vitória na Fórmula 2, de forma inquestionável na corrida do domingo, e lá está o mineiro Sérgio Sette Câmara pronto para mais um desafio.
A nona etapa da categoria de formação segue a “irmã maior” em Monza, pista que premia a eficiência aerodinâmica e obriga os pilotos a andarem com um acerto “descarregado – no vocabulário das pistas, as asas com o mínimo de inclinação possível, para garantir o máximo de velocidade nas longas retas e em curvas como as duas de Lesmo. Configuração que, no entanto, exige trabalho extra nas variantes (as chicanes da pista próxima a Milão).
Para Serginho, que em suas próprias palavras tirou “uma bigorna das costas”, depois de tantas vezes bater na trave, a expectativa agora é de pontuar constantemente até o fim da temporada.
Embora o ótimo fim de semana em Spa-Francorchamps tenha motivado a equipe holandesa MP Motorsport, time e piloto sabem que a realidade do equipamento é garantir qualificação nas filas intermediárias do grid e apostar na possibilidade oferecida pelas regras da categoria, que invertem, para o grid da segunda corrida, as oito primeiras posições da prova do sábado.
O curioso é qu na Bélgica ele recebeu a bandeirada em oitavo mas, com a desclassificação de Charles Leclerc e Oliver Rowland, teve de partir em terceiro, “atropelando” Nyck de Vries e Norman Nato na largada.
Carro novo
Ontem os pilotos da F-2 puderam conhecer o novo carro para 2018, igualmente fabricado pela Dallara, e que ganhou um motor V6 turbo Mecachrome de 620cv.
Apesar de manter as dimensões (e vários componentes) do modelo atual, ele traz um visual mais agressivo, que lembra os carros da F-1, e contará com o Halo, dispositivo de proteção do cockpit. A expectativa é de que o desempenho evolua na mesma proporção verificada na categoria principal.
Novo carro da F-2 traz o Halo, dispositivo de proteção do cockpit
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