(Bruno Haddad/Cruzeiro )
A saída de Mozart Santos, após o empate por 2 a 2 com o Londrina, na última sexta-feira (30), traz à tona um Cruzeiro que vive o mesmo roteiro do ano passado. Na temporada anterior, Ney Franco foi o segundo treinador a deixar o time com a Série B em andamento – assim como Mozart – e a saída de ambos se deu no mesmo cenário: na 15ª rodada, depois de um empate com uma equipe do Z-4.
Ney Franco não resistiu ao 0 a 0, diante do Oeste, no ano passado, em Itápolis. Após o jogo, o presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, anunciou a saída do técnico e ali começou uma busca por uma série de nomes, passando por Lisca e Umberto Louzer, até que o acordo foi selado com Felipão. O experiente e vitorioso treinador teve a missão de livrar o Cruzeiro da Série C e deixou o time na 11ª colocação, com 49 pontos – 12 a menos que o Cuiabá que fechou o G-4.
Agora o cenário se repete. Antes mesmo da queda de Mozart, Vanderlei Luxemburgo confirmou que recebeu contato do presidente Sergio e de um dos patrocinadores do clube, Pedro Lourenço. Luxemburgo tem duas passagens pelo Cruzeiro, sendo uma delas a mais vitoriosa da história do clube: a tríplice coroa de 2003.
O novo treinador que assumir o Cruzeiro terá a missão de encerrar uma sequência de nove jogos sem vencer da Raposa. A última vitória da equipe foi no dia 24 de junho, diante do Vasco, por 2 a 1, no Mineirão.
Para encerrar o primeiro turno, o time celeste ainda tem pela frente o Brusque (fora), Vitória (casa), Sampaio Corrêa (casa), Náutico (fora).