(Reprodução / Twitter / CARP)
A eliminação na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa, sofrida diante do azarão Al Ain na última terça-feira (18), ainda dói para o River Plate. Isso ficou claro na entrevista coletiva que o técnico Marcelo Gallardo concedeu nesta sexta-feira (21), em Abu Dabi, onde neste sábado (22) o time argentino enfrentará o Kashima Antlers, às 11h30 (de Brasília), pela decisão do terceiro lugar da competição realizada nos Emirados Árabes.
Embora o foco do River hoje seja buscar uma vitória sobre o time japonês como um consolo para a queda sofrida nas semifinais, o treinador e os seus jogadores já estão ansiosos pela festa que ocorrerá no domingo (23), no estádio Monumental de Núñez, que será aberto para os torcedores comemorarem o título da Copa Libertadores, obtido em uma final histórica contra o arquirrival Boca Juniors.
"Já não vemos a hora de voltar a Buenos Aires, desfrutar do que conseguimos, que foi incrível, e tirarmos umas curtas férias para descansar e pensar em 2019", afirmou o comandante, que em seguida lembrou que ele e o time ainda não puderam celebrar, na Argentina, o título continental, pois o confronto de volta da decisão com o Boca foi realizada em Madri, de onde a equipe viajou direto para os Emirados Árabes.
"Não pudemos medir a alegria e a felicidade para o nosso povo e os nossos torcedores. O que nos chegou do que havia sido a Argentina no dia da conquista da Libertadores foi muito forte e ainda não vivemos isso. Nós vamos viver no domingo quando chegarmos", reforçou o treinador.
O River caiu nos pênaltis diante do anfitrião Al Ain após empatar por 2 a 2 no tempo normal e na prorrogação, sendo que Martínez desperdiçou uma penalidade na etapa final quando o placar já estava 2 a 2. E Gallardo fez questão de enfatizar que não houve desprezo ao adversário. "De nenhuma maneira subestimamos o rival. Na entrevista coletiva prévia ao jogo disse que era um rival muito importante e difícil para nós. Tampouco subestimamos o rival de amanhã. Nós respeitamos o rival", disse.
O comandante argentino ainda destacou que o Kashima já esteve presente em outras edições do Mundial, do qual chegou a ser vice-campeão em 2016 ao perder para o Real Madrid na decisão. "Sabemos que é um time com experiência nesta competição, não é a primeira vez que a disputa. Há dois anos fez um grande jogo contra o rival contra o qual jogou há dois dias. Os times japoneses cresceram muito. O futebol japonês evoluiu e tem o meu respeito", ressaltou.
Na última quarta-feira (19), na outra semifinal deste Mundial, o Real derrotou o Kashima por 3 a 1 para ir à decisão, que também será realizada neste sábado (22), às 14h30 (de Brasília), quando o time espanhol defenderá enorme favoritismo diante do Al Ain.
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