Na contramão do esporte no Brasil, paratenistas mostram evolução

Felippe Drummond Neto - Hoje em Dia
19/09/2013 às 11:12.
Atualizado em 20/11/2021 às 12:33
 (Toninho Almada)

(Toninho Almada)

Enquanto o tênis brasileiro atravessa fase sombria e sem representantes entre os 100 melhores jogadores do mundo na chave de simples, a modalidade sobre cadeira de rodas escreve uma história bem diferente. Os mineiros Daniel Rodrigues e Rafael Medeiros ocupam, respectivamente, 33º e 38º lugares no ranking da ITF, mesmo sem disputar grande parte dos principais campeonatos.   Em busca de melhorar mais as posições, eles, juntamente com outros cinco integrantes da equipe Butija Tenis, disputarão o Vitória Open, de hoje até domingo, nas categorias individual e dupla, no masculino e no feminino. “Os meninos estão bem, com muita chance de conquistar o título, até porque são os melhores do país”, comenta o técnico dos atletas e da seleção brasileira de tênis em cadeira de rodas, Léo Butija.   Em 2013, a dupla – que, após participação na Paralimpíada de Londres, conseguiu apoio financeiro da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), em conjunto com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) – disputou sete torneios fora do país, um recorde comparado a anos anteriores. Porém não é suficiente para que os atletas saltem mais posições no ranking. “Infelizmente, ainda não temos condição de disputar o circuito completo. Mas, neste ano, já fomos em grandes competições, como o Birmingham Canadian e o US Open USTA”, argumenta Rafael.    Drama   Já Daniel, após a disputa, se afasta das quadras para fazer cirurgia de amputação da perna direita. “Foi uma decisão complicada, porque minha perna não dobra e acaba me atrapalhando a jogar. Depois da cirurgia, meu centro de gravidade vai mudar, no entanto, quando eu me acostumar, será melhor”, afirma.

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