Na Toca da Raposa II, técnico chileno adota tom misterioso

Gláucio Castro - Hoje em Dia
24/04/2013 às 08:23.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:06

Jorge Sampaoli comandando treino na Toca da Raposa II. Ainda não foi desta vez que o técnico argentino, um antigo sonho da diretoria do Cruzeiro, assumiu o time estrelado. Mas, na terça-feira (23), ele desfilou seus conhecimentos pelos gramados do CT celeste. O treinador comanda o Chile contra o Brasil, quando testará possibilidades que poderão ser utilizadas para tentar uma das vagas na Copa do Mundo de 2014.

Último colocado nas Eliminatórias entre os quatro sul-americanos que estariam classificados para o Mundial, o Chile, com 15 pontos, enfrenta o Brasil com apenas dois jogadores do grupo principal: o lateral-direito José Rojas e o zagueiro Marcos Gonzalez, do Flamengo. Como o Palmeiras não liberou Valdívia, Vargas, do Grêmio, e o rubro-negro representam os atletas que atuam em times brasileiros.

Sampaoli comandou dois treinos fechados, na Toca, mas não confirma o time que mandará a campo. Ele não deixa os jornalistas acompanharem os trabalhos nas equipes que dirige. De manhã, a imprensa pôde registrar apenas dez minutos da atividade, iniciada às 10h. Em seguida, os jornalistas tiveram que deixar o local e esperar do lado de fora por mais de três horas até a entrevista coletiva do técnico, o único a falar. No treino da tarde, nada de imagens e entrevistas.

“Vamos usar a partida para observar as variações que temos para tentar conseguir a classificação para o Mundial. Temos que aproveitar a oportunidade contra um grande adversário, que é o Brasil”, diz Sampaoli.

Depois de elogiar a estrutura da Toca, o técnico explicou porque não veio trabalhar no Cruzeiro. “Faltou só que o presidente decidisse. Tivemos algumas conversas, num primeiro momento, mas depois não podia, em outro momento”, resumiu.

Apoio solitário

Torcedora da Universidad do Chile e moradora de Belo Horizonte há dois anos e meio, a professora de espanhol Elizabeth Fernandes, 28 anos, foi à Toca, na tentativa de assistir ao treino dos compatriotas. “É uma pena que não consegui entrar. Queria vê-los de perto e tirar foto para mandar para meus parentes na minha cidade”, disse, segurando a bandeira de seu país. 

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