As trilhas mineiras voltarão a ser desbravadas por motos, carros, caminhões, UTVs e quadriciclos do Rally dos Sertões, que vai cruzar o Estado. Isso porque a maior competição off-road do país terá quatro das sete etapas disputadas em Minas Gerais, inclusive a chegada, que será em Belo Horizonte, no dia 30, na Praça Geralda Damata Pimentel, na Pampulha.
A competição começa neste sábado (23), às 10h30, quando os pilotos saem do recém-reformado Autódromo Ayrton Senna, em Goiânia, para a disputa do prólogo, que este ano será em pista aberta e não em circuito fechado.
Mas é no domingo, às 9h, que a aventura começa de verdade com a largada oficial, que também será no autódromo. A primeira etapa é até Caldas Novas.
Apesar de estar em sua 22ª edição, a relação do Rally dos Sertões com Minas Gerais é antiga. Nos dez primeiros anos o Rally passou por Minas, entre 1993 e 2002.
Depois, foram oito anos longe do Estado voltando apenas em 2010, mas com nova interrupção até este ano.
Com a volta da competição às Gerais, os mineiros querem brilhar “em casa”. Entre pilotos e navegadores, serão 19 participantes de Minas na disputa. O principal nome é Nielsen Bueno, que vai competir nas motos.
“Minas é um celeiro do off-road. Tenho certeza que esta volta ao Estado será uma grande festa. Como também sou piloto de motocross e enduro, tenho facilidade para me adaptar a qualquer tipo de terreno. Acredito que essa seja minha vantagem, independentemente da região em que será realizada a prova”, garante Bueno.
Outro mineiro que também estará diretamente envolvido no Rally dos Sertões é Dário Júlio. Mas ao invés de correr, ele vai usar sua experiência para chefiar a equipe Honda na disputa. “Conheço bem todas as necessidades de um piloto para fazer uma boa prova. Acredito que isso será essencial para ajudar a equipe”, acredita.
Intensidade
Diferente das edições anteriores, o Rally dos Sertões deste ano foi reduzido de dez para sete etapas. “Este ano será diferente. A prova encurtou. Com isso, o ritmo será mais intenso. A estratégia terá que ser menos conservadora com mais velocidade e ataque, ou seja, temos que começar forte desde o primeiro dia”, aposta Nielsen Bueno.
