
Era uma vez um América que ainda buscava se afirmar na Série B do Brasileiro e, depois de empatar longe de casa com o Náutico, na estreia, também ficou na igualdade diante do Goiás, no Independência.
Três meses e 19 rodadas depois, o Coelho lidera a competição, vê a perspectiva de voltar à elite a cada partida mais próxima e ree ncontra o esmeraldino sexta-feira, às 21h30 com vários motivos para acreditar em trazer de Goiânia os dois pontos não conseguidos no confronto em casa.
Antes de mais nada, o alviverde goiano cumpre o último de cinco jogos de punição e manda a partida no Olímpico Pedro Ludovico (usado pelo Atlético-GO) com portões fechados.
Além disso, faz campanha decepcionante, à beira da zona do rebaixamento e sob o comando do terceiro técnico na competição – Argel Fucks entrou na vaga de Sílvio Criciúma que, por sua vez, ocupou o posto de Sérgio Soares. E como se não bastasse, o treinador americano Enderson Moreira conhece bem o rival, que comandou em duas ocasiões, a última até junho do ano passado, antes justamente de assumir o time mineiro.
Pois nenhum dos fatores é visto, pelo lado americano, como vantagem. E a certeza é de que, apesar dos problemas, o time esmeraldino tem potencial para estar mais à frente na tabela e pode aprontar em casa.
“Será um jogo muito difícil. Na minha opinião, o Goiás tem um grande elenco. Mas, quando o time não consegue os resultados, as coisas não fluem. Os jogadores ficam mais ansiosos, não conseguem fazer determinadas jogadas que fariam naturalmente. O Goiás tem uma grande equipe e vai ser um jogo atípico, por ter portões fechados. Temos que entrar ligados para não ter surpresas”, destaca o zagueiro Rafael Lima.
O defensor reconhece, no entanto, que o panorama da partida é bem diferente do vivido no turno. “Tivemos um início irregular mas, com o trabalho e a boa sequência de resultados, o jogo agora flui”, destaca.