Organização elogia ação brasileira para evitar contaminação em Centro de Hipismo

Estadão Conteúdo
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31/03/2016 às 20:06.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:43
 (Divulgação)

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A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) fez elogios ao Brasil por evitar o risco de contaminação no Centro Olímpico de Hipismo, em Deodoro, faltando cinco meses para os Jogos do Rio de Janeiro.

Em agosto do ano passado a ameaça de uma bactéria que atinge cavalos quase impediu a realização do evento-teste no local.

Para a entidade, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) foi bem-sucedido em acabar com os risco de transmissão de mormo, doença bacteriana que exige o sacrifício dos animais portadores.

O mormo passou a ser uma preocupação em Deodoro depois que um animal mantido em nas instalações de hipismo do Exército, dentro do Complexo, ter recebido resultado positivo em um exame que verificava a doença. Esse animal e mais um cavalo foram postos em isolamento em Cananeia, São Paulo.

O resultado positivo gerava uma ameaça a todos os cavalos internacionais que poderiam competir no Centro Olímpico, localizado no mesmo Complexo de Deodoro, tanto no evento-teste de agosto do ano passado quando nos Jogos Olímpicos, em agosto deste ano.

Para evitar este risco, o Departamento de Saúde Animal do Ministério elaborou o projeto "Auto Declaração do Brasil para o Estabelecimento de uma Zona Livre de Doença de Equídeos (EFDZ)", pelo qual criou garantias sanitárias tanto para o local quando para o trajeto que vai do Aeroporto de Galeão até o Centro Olímpico de Hipismo, o chamado Corredor de Biossegurança.

"A OIE reconheceu e felicitou os esforços do Mapa para garantir a retirada de todos os animais do centro de hipismo desde abril de 2015 e a manutenção do vazio sanitário até o fim dos Jogos, bem como todo o planejamento de biossegurança que será aplicado no Centro Olímpico de Hipismo", disse o diretor do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques.

No início de março, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, garantiu que toda a área estava pronta para receber os cavalos, que começarão a desembarcar em solo brasileiro em julho.
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