'Paga pior e dá trabalho de logística': presidente do Atlético comenta saída da Sul-Americana

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
Publicado em 09/05/2018 às 01:58.Atualizado em 03/11/2021 às 02:44.

O Atlético deixou a Copa Sul-Americana nesta terça-feira (8), eliminado na primeira fase para o San Lorenzo, após empate em 0 a 0 no Independência - perdeu a ida por 1 a 0. O presidente do clube, Sérgio Sette Câmara, ao comentar o adeus do torneio, o classificou como "segunda divisão da Libertadores".

Em entrevista à Fox Sports, canal de TV que é a detentora dos direitos de transmissão dos jogo da "Sula", o mandatário alvinegro ainda citou a "desvalorização" da Copa Conmebol vencida pelo Atlético em duas oportunidades, que tinha peso similar à Sul-Americana, para justificar a sua opinião sobre a Sul-Americana.

"Primeiro que eu acho que a Copa Sul-Americana é a segunda divisão da Copa Libertadores da América. Assim que eu exergo. Se ela tivesse esse valor muito grande, as duas Copas que o Atlético já ganhou da Conmebol teriam mais valor do que na verdade tem. Então a gente não vê (elas) serem tão valorizadas assim. E olha que naquela época, quem se classificava para a Conmebol não era o nono ou o décimo (colocado no Brasileiro), era o segundo e o terceiro do Brasileirão", afirmou.

Questionado sobre a escalação de reservas por parte do técnico Thiago Larghi, poupando os titulares da partida e preocupado com o desgaste físico do elenco, Sette Câmara classificou a estratégia como "a melhor decisão a ser tomada".

Ainda disse que a Sul-Americana é um torneio que paga pior - em relação à Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro (os torneios nacionais dão R$ 63,7 milhões e R$ 18 milhões de prêmios ao campeão, e a "Sula" paga R$ 15 milhões), além de os clubes terem de arcar com as despesas de viagens internacionais.

"Sem dúvida nenhuma foi a melhor decisão a ser tomada. Esse é um torneio que, em primeiro lugar, paga pior e dá trabalho de logística, tudo pago pelo clube também. Então se amanhã a gente sai com clube da Bolívia, é tudo por conta do clube, hotel, enfim, os voos, etc. E isso interfere muito na logística do semestre, que está apertado com jogos da Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro". 

Confira abaixo a entrevista do presidente do Atlético à Fox:

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