Palmeiras faz testes e tenta aprender a jogar sem Gabriel Jesus

Estadão Conteúdo
02/08/2016 às 06:57.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:06
 (Palmeiras/Divulgação)

(Palmeiras/Divulgação)

O Palmeiras ainda não sabe o que é vencer sem Gabriel Jesus no time. Foram três partidas no Campeonato Brasileiro, sendo duas derrotas e um empate. Pior do que isso, o time não conseguiu jogar bem nos jogos em que precisou atuar sem seu principal atacante e o técnico Cuca testou três formações distintas do ataque para encontrar um substituto.

No empate por 1 a 1 com o Santos, Barrios foi o titular, já que Gabriel Jesus cumpria suspensão pelo terceiro cartão amarelo. Desde que Jesus foi para a seleção olímpica, o Palmeiras fez duas partidas sem o garoto e sofreu duas derrotas. No jogo com o Atlético, derrota por 1 a 0 com Erik como titular. E, no último domingo, Leandro Pereira foi o escolhido para jogar na derrota por 3 a 1.

Após o jogo com o Botafogo, o auxiliar técnico Alberto Valentim explicou que a comissão técnica entendeu que Leandro Pereira é quem tem o estilo de jogo que mais se assemelha a de Jesus, por isso, ele teve uma oportunidade.

Nesta segunda-feira, o técnico Cuca, que cumpriu suspensão diante do Botafogo, explicou a formação. "Quero explicar: jogamos contra o Inter com Róger Guedes, Erik e Jesus. Eu tenho que buscar mais ou menos esta linha, e nisso o Leandro é mais parecido com ele (Gabriel Jesus)", disse o treinador.

A diretoria do Palmeiras chegou a monitorar o mercado, em busca de um sucessor do atacante, mas as opções que apareceram foram consideradas muito caras. No início do ano, trouxe Róger Guedes já pensando em uma eventual perda do jovem revelado pelo clube, mas Róger acabou ganhando espaço e conseguiu mostrar um estilo diferente de Jesus.

Em meio a dificuldade, Cuca tenta manter o elenco confiante e evitar que os desfalques atrapalhem a equipe na briga pelo título. "Não pode ficar de braços cruzados esperando as coisas acontecerem. Já dei o exemplo para eles. Se perder o embalo, os que estão embalados vão te passar. Esta é a nossa grande batalha e é o meu trabalho. Não tem desânimo nenhum, ruim perder, mas você aprende na derrota muita coisa que não aprende na vitória. Qual time não ia sentir a perda do Fernando Prass, Tchê Tchê, Mina, Moisés? São jogadores importantíssimos, mas temos outros jogadores que estão aqui e fazemos deles o nosso time", comentou.

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